RENATTA

RENATTA

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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sexta-feira, 31 de maio de 2013

“PRINCÍPIO DO VÁCUO” (Joseph Newton)

Princípio do Vácuo

Você tem o hábito de juntar objetos inúteis neste momento, acreditando que um dia, não sabe quando, poderá precisar deles?

Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo? 

E dentro de você?
Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?


Não faça isso. É anti prosperidade.


É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.
Os bens precisam circular.
Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem. 

Dê o que você não usa mais. Venda, troque, movimente e não acumule.
Dê espaço para o novo.
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida. Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência. É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.
Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida:


Primeira: Você não confia no amanhã e;


Segunda: Você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.


O princípio de não acreditar que o melhor é para você, pode se manifestar, por exemplo, na conservação de um velho e inútil liquidificador. Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas da sua vida, gerando entraves ao sucesso e à prosperidade. 

O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado.
Emocionalmente, também.

 Você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado.
Gente, uma faxina básica, apesar da trabalheira e do cansaço que provoca, ao final é sempre bem vinda. Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem enorme!

Desfaça-se do que perdeu... a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!


As pessoas são solitárias porque constroem paredes ao invés de pontes.”
Essa última passagem é perfeita. Pessoas solitárias constroem paredes, quando deveriam construir pontes para obterem ligações com seus semelhantes… 
É óbvio, porém, poucos colocam em prática,parece-me que alguns têm medo de ser solidários, enquanto outros, medo da solidariedade.

ROUBAR UM CORAÇÃO

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. 
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.......e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava. ... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.


Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Deixe a Alma Cantar


" ... Ornamente seu coração com amor e abra as portas. 

Mas cuidado, só deixe entrar quem chega quietinho, sem querer desarrumar tudo, trazendo-lhe paz, ensinamentos deliciosos, palavras de carinho, gratificantes emoções, tarde de domingo perfeita, uma surpresa inesperada, chegando sem você esperar.....
Quem te escolheu e seja sua escolha.... e em troca faz tua alma cantar... '


Renatta Magrini




REFLITA

Por detrás de nossas tristezas e frustrações, de nossas insatisfações na vida, de nossos tédios e angústias, está um sentimento, o mais arraigado em nosso comportamento e responsável por grandes sofrimentos psicológicos, que é o sentimento de culpa. 
O sentimento de culpa é o apego ao passado, é uma tristeza por alguém não ter sido como deveria ter sido, é uma tristeza por ter cometido algum erro que não deveria ter cometido. O núcleo do sentimento de culpa são estas palavras: "Não deveria...".
A culpa é a frustração pela distância entre o que nós fomos e a imagem de como nós deveríamos ter sido. Nela consiste a base para a auto-tortura. Na culpa, dividimo-nos em duas pessoas:
uma real, má, errada, ruim,e uma ideal, boa, certa e que tortura a outra.
Dentro de nós processa-se um julgamento em que o Eu ideal, imaginário, é o juiz e o Eu real, concreto, humano, é o réu. O Eu ideal sempre faz exigências impossíveis e perfeccionistas. Assim, quando estamos atormentados pelo perfeccionismo, estamos absolutamente sem saída. Como o pensamento nos exige algo impossível, nunca o nosso Eu real poderá atendê-lo. Este é um ponto fundamental.

Muitas pessoas dedicam a sua vida a tentar realizar a concepção do que elas devem ser, em vez de se realizarem a si mesmas. A diferença entre auto-realização e realização da imagem de como deveríamos ser é muito mais importante. A maioria das pessoas vive apenas em função da sua imagem ideal e este é um instrumento fenomenal para se fazer o jogo preferido do neurótico: a auto-tortura, o auto aborrecimento, o auto-castigo, a autopunição, a culpa.

Quanto maior for a expectativa a nosso respeito, quanto maior for o modelo perfeccionista de como deve ser a nossa vida, maior será o nosso sentimento de culpa. A culpa é a tristeza por não sermos perfeitos, é a tristeza por não sermos Deus, por não sermos infalíveis; é um profundo sentimento de orgulho e onipotência; é uma incapacidade de lidar com o erro, com a imperfeição; é um desejo frustrado; é o contato direto com a realidade humana, em contraste com as suas intenções perfeccionistas, com os seus pensamentos megalomaníacos a respeito de si mesmo. E o mais grave é que aprendemos o sentimento de culpa como virtude!
A culpa sempre se esconde atrás da máscara do auto-aperfeiçoamento como garantia de mudança e nunca dá certo. Os erros dos quais nos culpamos são aqueles que menos corrigimos. A lista de nossos "pecados" no confessionário é sempre a mesma. A culpa, longe de nos proporcionar incentivo ao crescimento, faz-nos gastar as energias numa lamentação interior por aquilo que já ocorreu, ao invés de as gastarmos em novas coisas, novas ações e novos comportamentos. Por isto mesmo, em todas as linhas terapêuticas, este é um sentimento considerado doentio. Não existe nenhuma linha de tratamento psicológico que não esteja interessado em tirar dos seus pacientes o sentimento de culpa. A culpa é um auto-desprezo, um auto-desrespeito pela natureza humana, por seus limites e pela sua fragilidade. A culpa é uma vingança de nós mesmos por não termos atendido a expectativa de alguém a nosso respeito, seja esta expectativa clara e explícita, ou seja uma expectativa interiorizada no decorrer da nossa vida. Por isto é que se diz que, ao nos sentirmos culpados, estamos alienados de nós mesmos, e a nossa recriminação interna não é, nem mais nem menos, do que vozes recriminatórias dos nossos pais, nossas mães, nossos mestres ou outras pessoas que ainda residem dentro de nós.
Mas aquilo que nos leva a esse sentimento de culpa, aquilo que alimenta esta nossa doença auto-destrutiva, são algumas crenças falsas. Trabalhar o sentimento de culpa é, primordialmente, descobrir as convicções falsas que existem em nós, aquelas verdades em que cremos e que são errôneas, e nos levam a este sentimento. A primeira delas é a crença na possibilidade da perfeição. Quem acredita que é possível ser perfeito, quem acha que está no mundo para ser perfeito, quem acha que deve procurar na sua vida a perfeição, viverá necessariamente atormentado pelo sentimento de culpa. A expectativa perfeccionista da vida é um produto da nossa fantasia, é um conceito alienado de que é possível não errar, que é possível viver sem cometer erros.
Quanto maior for a discrepância entre a realidade objetiva e as nossas fantasias, entre aquilo que podemos nos tornar através do nosso verdadeiro potencial e os conceitos idealistas impostos, tanto maior será o nosso esforço na vida e maior a nossa frustração. Respondendo a esta crença opressora da perfeição, atuamos num papel que não tem fundamento real nas nossas necessidades. Nos tornamos falsos, evitamos encarar de frente as nossas limitações e desempenhamos papéis sem base na nossa capacidade. Construímos um inimigo dentro de nós, que é o ideal imaginário de como deveríamos ser e não de como realmente somos. Respondendo a um ideal de perfeição, nós desenvolvemos uma fachada falsa para manipular e impressionar os outros.
É muito comum, no relacionamento conjugal, marido e mulher não estarem amando um ao outro e, sim, amando a imagem de perfeição que cada um espera do outro. É claro que nenhum dos parceiros consegue corresponder a esta expectativa irreal e a frustração mútua de não encontrar a perfeição gera tensões e hostilidades, num jogo mútuo de culpa. Esta situação se aplica a todas as relações onde as pessoas acreditam que amar o outro é ser perfeito. Quando voltamos para nós exigências perfeccionistas, dividimo-nos neuroticamente para atender ao irreal. Embora as pessoas acreditem que errar é humano, elas simplesmente não acreditam que são humanas! Embora digam que a perfeição não existe, continuam a se torturar e a se punir e continuam a torturar e a punir os outros por não corresponderem a um ideal perfeccionista do qual não querem abrir mão.
Outra crença que nos leva à culpa, esta talvez mais sutil, mais encoberta e profunda, é acreditarmos que há uma relação necessária entre o erro e a culpa, é a vinculação automática entre erro e culpa. Quase todas as pessoas a quem temos perguntado de onde vêm os seus sentimentos de culpa, nos respondem taxativamente que vêm de seus erros. Acreditamos que a culpa é uma decorrência natural do erro, que não pode, de maneira alguma, haver erro sem haver culpa. Se acreditamos nisto, estamos num problema insolúvel. Ou vamos passar a vida inteira tentando não errar para não sentirmos culpa - e isto é impossível porque sempre haverá erros em nossa vida - ou então passaremos a vida inteira nos sentindo culpados porque sempre erramos. Essa vinculação causal entre erro e culpa é profundamente falsa. A culpa não decorre do erro, mas da maneira como nos colocamos diante do erro; vem do nosso conceito relativo ao erro, vem da nossa raiva por termos errado. Uma coisa é o erro, outra coisa é a culpa; erros são erros, culpa é culpa. São duas coisas distintas, separadas, e que nós unimos de má fé, a fim de não deixarmos saída para o nosso sentimento de culpa. O erro é o modo de se fazer algo diferente, fora de algum padrão.
O que é chamado erro é a saída fora de um modelo determinado, que pode ser errado hoje e não amanhã, pode ser errado num país e não ser errado em outro. A culpa é um sentimento, vem de nós, vem da crença de que é errado errar, que não podemos errar, que devemos ser castigados pelas faltas cometidas; crença de que a cada erro deve corresponder necessariamente um castigo, de que a cada falta deve corresponder uma punição. Aliás, o sentimento de culpa é a punição que damos a nós mesmos pelo erro cometido. Não é possível não errar, o erro é inerente à natureza humana, ele é necessário a nossa vida. Na perfeição humana está incluída a imperfeição. Só crescemos através do erro.
"As pessoas confundem assumir o erro com sentir culpa. Assumir o erro é aceitar que erramos, é nos responsabilizarmos pelo que fizemos ou deixamos de fazer. Mas quando acreditamos que a culpa decorre do nosso erro, tentamos imputar a outros a responsabilidade dos nossos erros, numa tentativa infrutífera de acabar com a nossa culpa".
A propósito do erro, há um texto interessantíssimo no livro "Buscando Ser o que Eu Sou", de Ilke Praha, que diz:
"O perfeccionismo é uma morte lenta. Se tudo se cumprisse à risca, como eu gostaria, exatamente como planejara, jamais experimentaria algo novo, minha vida seria um repetição infinda de sucessos já vividos. Quando cometo um erro vivo algo inesperado. Algumas vezes reajo ao cometer erros como se tivesse traído a mim mesmo. O medo de cometer erros parece fundamentar-se na recôndita presunção de que sou potencialmente perfeito e de que, se for muito cuidadoso, não perderei o céu. Contudo, o erro é uma demonstração de como eu sou, é um solavanco no caminho que tracei, um lembrete de que não estou lidando com os fatos. Quando der ouvidos aos meus erros, ao invés de me lamentar por dentro, terei crescido". Este é o texto.

Algumas pessoas nos perguntam: "Mas como avançar em relação a este sentimento, como arrancar de mim este hábito de me deprimir com os erros cometidos?". Só existe uma saída para o sentimento de culpa. Façamos uma fantasia: imaginemos por um instante que estamos à morte e nossos sentimentos deste momento são de angústia, tristeza e frustração por todos os erros cometidos, por tudo o que deveríamos ter feito e não fizemos; remorsos pelos nossos fracassos como pai, como mãe, como profissional, como esposo, como esposa, como religioso, como cidadão, mas, ao mesmo tempo, estamos com um profundo desejo de morrer em paz, de sair desse processo íntimo de angústia e morrer tranquilos. Qual a única palavra que, se pronunciada neste momento, sentida com todo coração, teria o poder de transformar a nossa dor em alegria, o nosso conflito em harmonia, a nossa tristeza em felicidade? Somente uma palavra teria essa magia. A palavra é: Perdão.
O Perdão é uma palavra perdida em nossa vida. O primeiro sentimento que se perde no caminho da loucura é o sentimento de perdão, o sentimento de auto-perdão. Se a culpa é a vergonha da queda, o auto-perdão é o elo entre a queda e o levantar de novo.
O auto-perdão é o recomeço da brincadeira depois do tombo: "Eu me perdoo pelos erros cometidos, eu me perdoo por não ser perfeito, eu me perdoo pela minha natureza humana, eu me perdoo pelas minhas limitações, eu me perdoo por não ser onipotente, por não ser onipresente, por não ser onisciente, eu me perdoo por...".
O perdão é sempre assim mesmo, é pessoal e intransferível.

O perdão aos outros é apenas um modo de dizermos aos outros que já nos perdoamos. Perdoarmo-nos é restabelecer a nossa própria unidade, a nossa inteireza diante da vida, é unir outra vez o que a culpa dividiu, é uma aceitação integral daquilo que já aconteceu, daquilo que já passou, daquilo que já não tem jeito; é o encontro corajoso e amoroso com a realidade.

Somente aqueles que desenvolveram a capacidade de auto-perdão conseguem energia para uma vida psicológica sadia. A criança faz isto muito bem. O perdão é a própria aceitação da vida do jeito que ela é, nos altos e nos baixos. O auto-perdão é a capacidade de dizer adeus ao passado, é a aceitação de que o passado é uma fantasia, é apenas saber perder o que já está perdido. O auto-perdão é um sim à vida que nos rodeia agora, é uma adesão ao presente, à única coisa viva que possuímos, que são nossas possibilidades neste momento. Não podemos abraçar o presente, a vida, o passado e a morte ao mesmo tempo. O perdão é uma opção para a vida, o auto-perdão é a paciência diante da escuridão, é o vislumbre da aurora no final da noite. O auto-perdão é o sacudir da poeira, é a renovação da auto-estima e da alegria de viver, é o agradecimento por sabermos que mais importante do que termos cometido um erro é estarmos vivos, é estarmos presentes.

Para encerrar este tema, quero sugerir-lhes uma reflexão sobre este texto escrito por Frederick Pearls:
"Que isto fique para o homem! Tentar ser algo que não é, ter idéias que não são atingíveis, ter a praga do perfeccionismo de forma a estar livre de críticas, é abrir a senda infinita da tortura mental. Amigo, não seja um perfeccionista. Perfeccionismo é uma maldição e uma prisão. Quanto mais você treme, mais erra o alvo. Amigo, não tenha medo de erros, erros não são pecados, erros são formas de fazer algo de maneira diferente, talvez criativamente nova. Amigo, não fique aborrecido por seus erros. Alegre-se por eles, você teve a coragem de dar algo de si"

CAMISETA VELHA


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(¸.•´ Qual de nós não tem ou teve aquela camiseta bem deformada, super confortável, com um furinho safado e que a gente insiste em usar em casa, quando ninguém está vendo? 

A gente chega com um mau humor daqueles, depois de um dia de cão e ela nos espera e nos abraça e nos faz esquecer que há um mundo hostil lá fora. A gente briga com o namorado, discute com a mãe, engole mais um 
sapo do chefe e, antes de pegar a caixa de chocolate, veste a camiseta. O pneu furou logo depois que desabou a maior chuva dos últimos tempos e não parou ninguém para lhe ajudar a trocá-lo? Então você sonha em chegar em casa, tomar um banho bem quentinho e vestir a camiseta.

Mas tem um dia que você acorda e não se anima a sair da cama. Dentro de sua inseparável companheira, descobre uma desculpa para dar lá no escritório. Já é hora do almoço, mas a fome não vem. Você acha uma boa pedida mergulhar em um pacote de chocookies enquanto a sessão da tarde lhe faz companhia. Sabe aquele furinho? Você acha graça em pensar que grande do jeito que está pode ser considerado uma espécie de ar condicionado. O toque do telefone é desagradável, mas você prefere deixar tocando a ter que ouvir alguém do outro lado da linha. Por falar em linha, que linha é esta pendurada aqui? Ih! Quando você puxou veio junto metade da bainha frontal. É, a companheira velha está nas últimas.
Bom poder reparar nela. Enquanto faz isto não repara em você.

Pois é, vocês já devem ter percebido onde quero chegar.

Primeiro, uma camiseta destas pode ser um conforto e tanto, a menos que você não queira mais tirá-la do corpo. Vamos nos desmanchando com ela. A única diferença é que o fim dela é o lixo ou, na melhor das hipóteses, virar pano de chão. Este é o seu destino? Com certeza você já teve um amigo camiseta-velha. Com certeza você já teve dias camiseta-velha e aposto que só melhorou quando resolveu tomar um banho, vestir uma roupa decente e passar um batom. Sair de casa é opcional, mas ajuda estar com pessoas ao invés de estar com malhas de algodão.

Outra atitude recomendável é jogar este troço fora o mais rápido possível.
Sabe por quê?
Dê uma olhada no espelho e repara se atraente é uma boa descrição do que vê. Sabe aquela caixinha de chocolate, o chocookie, a sessão da tarde?
Vamos trocar por uma maçã, uma saladinha e um cinema?
Ninguém gosta de um espantalho. Nem você. E se você não se cuida, não se gosta, quem fará isto por você? Apenas aquela velha (amiga) camiseta que lhe dá conforto momentâneo, mas quer lhe levar junto com ela para o lixo.

Sempre alerta! As camisetas velhas são uma tentação perigosíssima!


Renatta Magrini

MUDE



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(¸.•´

A qualidade do fruto de uma árvore depende da saúde de suas raízes. 

Independentemente das suas amostras e os resultados em sua saúde ou sua vida em relacionamentos, financeiros ou profissionais, são um reflexo do que está dentro de si mesmo. 
E que está dentro de você, é o resultado do que você aprendeu, imitada e recebeu todo o seu passado. 
A maneira mais poderosa para mudar a sua vida É mudando internamente, externamente! 
Luis Diaz

LIBERTE-SE

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(¸.•
Muitas pessoas têm vontade de fazer psicoterapia, mas o preconceito e a vergonha de perguntar, as impedem muitas vezes de procurar um profissional. Quantas coisas de que realmente gosta você tem feito nos últimos dias?
Ou está sempre buscando agradar aos outros,esquecendo-se de si mesmo?
O quanto você se conhece?
Essas são apenas algumas perguntas que muitos ficam confusos ao responder, pois tendemos a não nos conhecer interiormente.
A Psicologia, com suas técnicas científicas, pode realmente ajudar as pessoas a viverem melhor, pois o objetivo maior é o autoconhecimento. É preciso deixar claro que quando se procura um profissional, ele não está lá para dar conselhos, julgar, dizer se você está certo ou errado, mas sim para pensar junto e ajudá-lo a chegar na verdade, em quem você realmente é. O importante é procurar um profissional com sensibilidade para entender sua dor e que lhe faça sentir acolhido.
A origem de todas as dificuldades geralmente encontra-se na educação rígida da infância, naquilo que nos fizeram acreditar ainda crianças, na falta de demonstração de amor e confiança. Tudo isso gera adultos inseguros, sem auto-estima, auto-respeito e amor-próprio e com muito medo de se conhecerem.Assim, afastam-se cada vez mais de quem são realmente.
Acreditam na falsa ilusão que, ao olharem profundamente para dentro de si mesmos, descobrirão "algo muito feio de se ver", o que na verdade é exatamente o contrário. Quando se conhecem, descobrem-se muito melhores do que um dia os fizeram acreditar e passam a se respeitar, acreditar em si mesmos e a se amar e isso faz toda a diferença!
Infelizmente, o preconceito mistura-se com a ignorância, fazendo com que muitos deixem de se beneficiar do trabalho terapêutico. Participar deste processo ainda é considerado "coisa de louco" quando, na realidade, a alienação de si mesmo é que se torna um dos grandes geradores de conflitos.
Lembre-se que procurar ajuda terapêutica é um sinal de coragem e maturidade.
Não de fraqueza, como muitos acreditam.
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PRATICA DA MEDITAÇÃO


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(¸.•´Uma forma incrível de integrar a prática de meditação e da percepção em nossas vidas diárias é fazer uma coisa de cada vez. 
Entregar-se de forma integral ao que estiver fazendo no momento. Concentrando-se em um única tarefa. Quando estiver dirigindo, não escutar o rádio. Quando estiver escutando música, não ler ou comer. Ao comer, não assistir à televisão nem ler. Ao assistir televisão, não comer ou ler. Quando estiver andando, sentir o solo sob os pés. Ao comer sinta aquilo o que come e entre por inteiro em contato com as sensações e motivação que condicionam e dirigem o processo. Estar atento ao comer da mesma forma como se fica atento ao andar ou respirar. Respirar uma inspiração de cada vez, dar um passo de cada vez, uma mordida por vez.
Vivenciar de maneira plena "apenas isto", o momento tal como ele é.

Há uma história de dois monges zen que se encontraram à beira de um rio. Eles logo verificaram que eram de monastérios vizinhos, e cada um mostra curiosidade quanto à natureza do mestre do outro. Um dos monges diz: "Meu mestre é o maior de todos. Ele pode voar, pode caminhar sobre a água, pode ficar sem respirar por vinte minutos!" O outro balança a cabeça lentamente e sorri, dizendo: "Oh, seu mestre é de fato notável. Mas o meu é ainda mais: quando ele anda, ele apenas anda. Quando ele fala, ele apenas fala. Quando ele come, ele apenas come". Um dos mestre tinha "poderes" mas o outro tinha poder. Os poderes são desejados somente por aquela parte de nosso interior que se sente impotente. Considerando o tamanho respeitável do labirinto do ego, para a maioria, "os poderes" são armadilhas. Milagre maior é estar presente em nossas vidas, capazes de nos abrirmos para o momento, acumulando compaixão e percepção como preciosidades.

Certa manhã, um amigo nosso, mestre Zen, sentado à mesa do desjejum, lia o jornal enquanto comia. Um de seus discípulo, conhecendo a técnica de uma coisa de cada vez, zombou: "Você está comendo e lendo! Como pode estar atento a uma coisa só?!!". Ao que o esperto e prático mestre retrucou: "Quando eu como e leio eu só como e leio". Vá com calma. Se você tiver crianças em casa, pode ser quase impossível fazer uma coisa de cada vez. Neste caso, faça apenas seis coisas de cada vez. Ou, como disse uma mãe ao verificar que a prática seria bastante difícil para ela: "Minha agenda é uma bagunça. Acho que é dia do ventre".

Fazer uma coisa por vez nos ajuda a recordar. Quando você estiver lavando os pratos, ou dirigindo para o trabalho, trocando a roupa do bebê, cavando uma trincheira, cozinhando, fazendo amor, pensando alguns pensamentos, seja o que for, cuide da tarefa em pauta. Vivencie, a cada instante, o corpo, a respiração, os mutáveis estados mentais. Viva "apenas isto" de cada vez.

Se "apenas isto" não for o bastante, nada será o bastante. Cuidar deste "apenas isto" é viver de maneira sagrada.

Fonte: trecho do livro Meditações Dirigidas, Stephen Levine

Doce e Acida

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(¸.•´ "Ela é boba, ri de tudo e faz palhaçada, adora ver as pessoas sorrindo. 
Mas ela também sabe ser séria, exige respeito porque respeita.
Ela é romântica, sentimental, chora quando vê um filme que emociona.
Ela se apaixona por sorrisos, gosta de abraços apertados e de andar de mãos dadas. Ela gosta de gente que a valoriza, gosta de se sentir útil, ser valorizada, mais ainda qua
ndo é mimada.
Ela ama fazer carinho, de receber também.
Ela é amiga verdadeira, transparente, sincera, se gosta muito bem, se não ai ai ai.
Ela se importa, respeita, entende e compreende.
Ela gosta de sinceridade pq é sincera e franca sempre
Ela aproveita tudo que a vida lhe dá, sem limites.
Ela luta contra os defeitos, supera dificuldades.
Ela é desconfiada mas sua confiança é para quem não discursa hipocrisia.
Ela brinca muito com a frase...Jesus Toma Conta...Jesus me Abane.
A mulher que brinca de balanço...A menina que anda de salto alto.
A mulher que faz descobertas .... A menina que admira mas não inveja
Ela é um DOCE... mas não a machuque
pois ela pode ficar muito Acida...
Ela sou EU !!!

Bjuuuuuuuuu

Renatta Magrini

Eu

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(¸.•´ "Sei ser mulher e sei ser menina! 
Sou uma mulher que pensa e uma menina que tem sentimentos. 
Sou uma mulher que briga e uma menina que brinca. Sou uma mulher que batalha e uma menina dependente. 
Sou uma mulher com os pés no chão e uma menina com sede de liberdade.
Sou uma mulher que sabe andar de salto e uma menina que adora as coisas mais simples. 
Sou uma mulher com a
nseios e uma menina com pesadelos.
Sou uma mulher que luta e não mede esforços pra conseguir o que quer e uma menina que chora quando perde.
Sou uma mulher com desejos e uma menina cheia de sonhos.
Sou uma mulher que beija e uma menina que faz bico.
Sou uma mulher desiludida e uma menina apaixonada… Com direito a mudar de atitude, de opinião, de sentimento... Às vezes erro, às vezes acerto. Sou igual a tantas pessoas, que sofro quando perco, que sorrio quando ganho... Que choro quando quero sorrir e que sorrio quando simplesmente quero chorar.
Não sou perfeita. Assim como todas as pessoas também não são!
Sei odiar e o melhor " perdoar", sei viver, amar, conquistar e abrir mão de tudo quando quero, sei falar no ouvido baixinho e gritar pro mundo ouvir,
sei ser tímida e também desinibida, mas principalmente sei ser FELIZ e lutar pelos meus sonhos.
Também sinto frio, medo, insegurança e choro quando quero chorar.
Sou simplesmente RE.... eu mesma, nas horas em que erro, ou nas horas que acerto. Sou uma mistura de menina e mulher... e isso é o que me torna especial."

Bom Dia mesmo com essa Chuva que não para, uma Quarta Feira abençoadissima para voce.......Bjuuuuuuuuu


Renatta Magrini

A Alma da Mulher

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(¸.•´ A alma da mulher...

Só será mister nesta arte
Quem souber desnudar
Primeiramente a alma 
De uma mulher
Sabendo o que ela trás
Escondido de mais belo
Na sua maneira de ser
Na forma como pensa...
Como sente
Depois é ir desfazendo
Com carinho e amor
O laço que a envolve
Como se seu corpo
Fosse o presente
Pelo qual você
Tanto esperou receber


***ZEZA MARQUETI***

Quando o lótus do coração se abre, tudo muda.

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¸.•´¸.•*´¨
(¸.• Quando o lótus do coração se abre, tudo muda.
Antigas dores são curadas na florescência do Ser na luz.
O pequeno eu se curva ao Grande Imanente que permeia a tudo.
Então, o Grande Amor faz a canção da alma acontecer, naquela inspiração que homem algum poderá perceber com os sentidos da carne. 
A gota do pequeno eu da personalidade se funde no oceano do Grande Anônimo.
E aí, as pequenas coisas da vida se tornam eventos extraordinários, plenos de contentamento.
Ver uma florzinha na beira da estrada se torna um momento maravilhoso.
Assistir um pôr-do-sol é um deleite...
Rir sem compromisso, igual criança arteira, é tornar-se uno com Krishna!
Ver o Supremo em tudo e amar a vida é tornar-se uno com Jesus!
Pensar na paz e na fraternidade é tornar-se uno com o Buda!
Ah, o coração que se abre na luz do Grande Amor, jamais será o mesmo!
Ele escuta a canção do Grande Anônimo e se encanta com a pequena flor, o pôr-do-sol e o sorriso.
Ele compreende o sorriso de Krishna, o amor de Jesus, e a serenidade de Buda...
Ele sabe que o tempo das mágoas e das dores se foi...
Ele sente o abraço do Inefável! escuta as vozes dos espíritos no vento da vida, que sempre falam da imortalidade da consciência.
Ele não vê vácuo algum, em nada, mas a plenitude do Todo em tudo!
Não há vacuidade nem idéia de morte em seus caminhos...
Ele vê o mesmo Imanente Invisível em cada olhar e em cada flor.
Ele sabe que o Supremo vive em cada ser, moço ou velho, alto ou baixo, branco ou negro.
Isso porque ele escuta a canção em seu coração...
Isso porque o seu pequeno eu se curvou ao Grande Anônimo e mergulhou no oceano de estrelas.
E quem poderá compreender tal coisa, a não ser alguém que também abriu o lótus do coração e diluiu suas mágoas e dores no abraço secreto do Supremo?
Talvez, alguém que também escute as vozes dos espíritos de luz no vento da vida, que sopra por onde quer...
Talvez, apenas alguém que ame a vida...Ou, aquele que também se admira com o pôr-do-sol, o sorriso e a florzinha na beira da estrada...
Ou, simplesmente, alguém que consegue sentir, de coração, a luz secreta que viaja nas linhas de um texto