Quando estás em meu leito, enlouqueço
pela beleza dos teus dotes naturais;
vou virando a vida pelo avesso,
transgredindo os pecados capitais.
Tenho gula voraz e incessante
de teus lábios ardentes beijar,
entrando em transe delirante,
buscando os desejos saciar.
Sou avarento, confesso,
querendo que teus carinhos sejam meus,
sem com ninguém desse imenso universo,
dividir um único sorriso teu.
Sinto ira do inexorável tempo,
que não para de correr,
levando nossos momentos,
deixando a saudade em meu viver.
Da luxúria sou escravo,
sem preconceito ou razão;
no teu calor me embriago,
na mais fremente paixão.
O orgulho me invade quando sinto,
o auge do prazer alucinante,
no silêncio da noite teus gemidos,
corações que batem forte, ofegantes.
Na preguiça que domina meu cansaço,
de ter que levantar pra trabalhar,
vejo-te novamente envolta nos meus braços,
esperançoso que não permitas te deixar.
Numa ducha fria me refaço,
o dever me chama, preciso ir,
adormeces vencida pelo cansaço,
com ciúme de teus sonhos, tenho que partir
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