RENATTA

RENATTA

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Poesia - Jose Paulo Ravasio

Universo infinito
Afastamento da espiritualidade
Esquecimento de tudo
Nascimento
Planeta de provas e expiações
Matéria perfeita
Simples carregador de pedras
Muito trabalho fatigante,
Enobrecido com aprendizado.
Montagem de blocos maciços, lapidados, um sobre o outro.
Onde não havia nenhuma brecha para adentrar a luz solar.
Templo levantado com apenas uma porta
Sem janelas
Dentro da câmara, era sempre penumbra,
Apenas com a luminosidade de algumas lamparinas
Que ardiam com óleo perfumado.
Com constantes nuvens de incenso,
Que envolviam o meu coração.
Insone, esculpi nas paredes, figuras em labirintos selvagens.
Cavalos alados,
Serpentes picando o próprio rabo,
Estrelas prateadas de seis pontas,
Uma rosa vermelha com uma cruz central,
No altar a imagem sagrada.
O único som que ecoava da formosa abóboda,
Era do encantamento que eu entoava.
Tive então, a oportunidade de obter o conhecimento,
Minha inteligência tornou-se aguda, rápida, e, serena,
Tal qual, a ponta flamejante de uma chama,
Então, meus sentidos desfaleceram em êxtase.
Não sei exatamente a duração do tempo que se passou
Acordei com uma explosão sobre o templo
Onde a dor atravessou o meu coração,
A lamparina estremeceu pálida, e, envergonhada,
As pinturas das paredes, como sonho acorrentados,
Arregalaram os olhos, constrangidas,
Como querendo se esconder,
Preocupado, olhei para a imagem do altar,
Ela estava sorridente, e, viva !!!
Graças ao toque do Arquiteto do Universo ...

Lei Universal Causa e Efeito



"A Lei Universal nos ensina que se produzir o efeito e a causa virá. 
Crie o efeito e a causa o seguirá. Seja feliz e o ser amado virá. Seja feliz,
 e os amigos estarão presentes. Seja feliz, e tudo virá.

Busque primeiro o fim – “fim” significa efeito, resultado – 
e a causa o seguirá. É assim que deve ser.

Não existe apenas a possibilidade de colocar uma semente no solo e a árvore aparecer – permita que uma árvore exista e haverá milhões de sementes. Se a causa é seguida pelo efeito, o efeito é novamente seguido pela causa. Esta é a corrente! Começa em algum lugar, criando a causa ou criando o efeito…

E eu lhe digo que é mais fácil criar o efeito – porque o efeito depende totalmente de você; a causa talvez não dependa tanto.

Se eu digo que só posso ser feliz quando uma certa pessoa está presente, então a minha felicidade depende dessa pessoa, dela estar presente ou não; se digo que não posso ser feliz a menos que obtenha muita riqueza, então minha felicidade depende do mundo inteiro, das situações econômicas, de tudo. É possível que essas coisas não aconteçam, então não serei feliz.

Perceba. A causa não está em minhas mãos. O efeito está dentro de mim. A causa está nas situações – a causa está do lado de fora. O efeito está em mim! Se eu criar o efeito, a causa virá.

Escolha a felicidade – isto significa que você está escolhendo o efeito – e veja o que acontece. Escolha o êxtase e veja o que acontece. Escolha ser feliz e veja o que acontece. Toda a sua vida mudará imediatamente e você verá milagres acontecendo ao seu redor – porque criou o efeito e a causa terá que vir.

Isso parece magia; você pode até chama-la a “lei da magia” e você pode ser o mágico.

Experimente essa fórmula mágica: eu lhe dou este mantra: crie o efeito e veja o que acontece. As causas imediatamente o seguirão. Não espere pelas causas, não espere por ninguém; você já esperou demais.

Escolha a felicidade e você será feliz!"

Osho


Ir Embora...




Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante
 assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, 
casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você
 resolver. É chocante e libertador ninguém precisa de você pra seguir vivendo. 
Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua empregada, 
nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção
 bem distorcida da importância do próprio umbigo novidade para quem sofre
 deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.
É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! 
Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou 
mais porque você foi embora apenas sente por mais tempo! O sentimento não
 muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você 
estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos
 ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir.
 E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e 
especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por 
isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou
 “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.
Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação
 que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente 
quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. 
Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra
 encontrar com você mesmo. Quanto voltar e se voltar – vai ver as coisas de
 outra perspectiva, lá de cima do avião.
As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. 
Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são do tamanho de formigas.

Fabrício Carpinejar


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O Eletromagnetismo do Coração








O Eletromagnetismo do Coração: cientistas apontam que o coração pensa e irradia.


"O coração é também o primeiro órgão formado no útero. O resto vem depois.

Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo.

Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. Joseph Chilton Pearce, autor de A biologia da Transcendência, chama a isto de "o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência"

O coração também é a fonte do corpo de maior força no campo eletromagnético. Cada célula do coração é única e na qual não apenas pulsa em sintonia com todas as outras células do coração, mas também produz um sinal eletromagnético que se irradia para além da célula.

Um EEG que mede as ondas cerebrais mostra que os sinais eletromagnéticos do coração são muito mais fortes do que as ondas cerebrais, de que uma leitura do espectro de frequência do coração podem ser tomadas a partir de três metros de distância do corpo… sem colocar eletrodos sobre ele!

A frequência eletromagnética do Coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. O eixo desse anel do coração se estende desde o assoalho pélvico para o topo do crânio, e todo o campo é holográfico, o que significa que as informações sobre ele podem ser lidas a partir de cada ponto deste campo.

O anel eletromagnético do Coração não é a única fonte que emite este tipo de vibração. Cada átomo emite energia nesta mesma frequência A Terra está também no centro de um anel, assim é o sistema solar e até mesmo nossa galáxia… e todos são holográficas.

Os cientistas acreditam que há uma boa possibilidade de que haja apenas um anel universal abrangendo um número infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. Como os campos eletromagnéticos são anéis holográficos, é mais do que provável que a soma total do nosso Universo esteja presente dentro do espectro de freqüência de um único anel.

Isto significa que cada um de nós está ligado a todo o Universo e como tal, podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento. Quando ficamos quietos para acessar o que temos em nossos corações, nós estamos literalmente conectados à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo, de uma forma que percebemos como “milagres” entrando em nossas vidas.

Quando desconectamos e nos desligamos da sabedoria inata de amor do Coração, baseado nos pensamentos, o intelecto refletido no ego assume o controle e opera independentemente do Coração, e nós voltamos para uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, ganância, poder e controle.

Desta forma, passamos a acreditar que estamos separados, a nossa percepção de vida muda para uma limitação e escassez, e temos que lutar para sobreviver. Este órgão incrível, que muitas vezes ignoramos, negligenciamos e construímos muros ao redor, é onde podemos encontrar a nossa força, nossa fé, nossa coragem e nossa compaixão, permitindo que a nossa maior inteligência emocional guie nossas vidas.

Devemos agora mudar as engrenagens para fora do estado baseado no medo mental que temos sido ensinados a acreditar, e nos movermos para viver centrados no coração. Para que esta transformação ocorra, é preciso aprender a meditar, “entrar em seu coração” e acessar a sabedoria interior do Universo.

É a única maneira, é O Caminho. 

A medida que cada um de nós começa esta revolução tranquila de viver do Coração, vamos começar a ver os reflexos em nossas vidas e em nosso mundo.

Esta é a forma como cada um de nós vai criar uma mudança no mundo, criar paz, criar harmonia e equilíbrio, e desta forma, vamos todos criar o Paradigma do Novo Mundo do Céu na Terra.”

Por Rebecca Cherry



Fonte: Segundo Sol

domingo, 3 de janeiro de 2016

Infernizar a vida alheia...toma lá veneno.






Certas pessoas são tóxicas

São vampiros emocionais que sugam a energia alheia
 e infernizam a vida dos outros.

Conheça as dez personalidades mais psico venenosas.
Quando um conhecido lhe diz “isto não é uma crítica”, pode significar que, 
no fundo,o que pretende é desmotivá-lo e fazê-lo sentir-se mal. 
Não interessa que o êxito que conquistou seja fruto do seu trabalho ou 
do seu talento: o invejoso doentio irá procurar destruí-lo através da
 depreciação ou da calúnia. Napoleão Bonaparte afirmou que
 a inveja constitui uma declaração de inferioridade. 
 Todavia, à semelhança do que  acontece com o estúpido, o invejoso pode ser 
 um inimigo muito perigoso,
 impelido por um desejo irreprimível de destruir quem alcançou o triunfo ou a excelência.
Nem todos seguem o mesmo padrão. Há os arrogantes, que exibem uma suposta
superioridade, os hostis, que nos maltratam verbalmente, os déspotas, que nos anulam
no emprego, os psicóticos, que representam um perigo, e os neuróticos, que nos estragam
a vida. Embora possam adotar diversos perfis psicológicos, todos partilham duas
 características: são manipuladores e intratáveis. Apenas a experiência nos permite
 detectá-los a tempo e evitar qualquer contato.
Será que podemos classificá-los como gente tóxica? Psicólogos e psiquiatras
 respondem afirmativamente. São como vampiros que se alimentam das energias
 alheias, parasitas sociais que procuram dominar as vítimas para humilhá-las,
 anulá-las ou destruí-las. Conviver com tais pessoas constitui um pesadelo.
Os comportamentos doentios que manifestam enfurecem o ser mais equilibrado
 e as suas emanações negativas envenenam os sítios por onde passam.
Em 1995, Lillian Glass  (http://www.lillianglass.com), escritora e especialista
em comunicação, publicou Toxic People – 10 Ways of Dealing With People Who Make Your
Life Miserable, obra em que introduziu pela primeira vez um termo que passou a fazer
 parte da linguagem quotidiana, dos artigos de jornais, das séries televisivas ou 
mesmo de canções pop, como Toxic, que garantiu um Grammy a Brit­ney Spears.
No seu novo livro, Toxic Men – 10 Ways of Identifying, Dealing With and Healing
 from Men Who Make Your Life Miserable, Lillian Glass descreve o perfil desses
vampiros psíquicos:
 “Alguns são indivíduos com uma autoestima tão baixa e que se sentem tão deprimidos
 que conseguem, para melhorar o próprio estado de espírito, absorver a alegria
das pessoas que os rodeiam”, afirma a escritora. A estratégia envolvente desses
 indivíduos, que disfarça o seu poder tóxico, faz que possamos cair nas suas redes
 sem nos apercebermos. Quando damos conta da situação em que nos encontramos,
já é demasiado tarde.

Vampiros à solta

Muitos são manipuladores que estudam as vítimas para descobrir as suas vulnerabilidades.
Procuram pessoas que tenham dificuldade em dizer “não” e que receiem o confronto.
O principal objetivo é a destruição do outro. Algumas das ferramentas que utilizam são
 o assédio moral e a agressão verbal, com as quais isolam lentamente a vítima dos seus
 amigos e familiares. As pessoas tóxicas agem com a mesma estratégia psicológica de uma seita.
O norte-americano Ronald Schouten, psiquiatra da Escola de Medicina de Harvard,
 e James Silver, advogado e criminalista, são os autores de Almost a Psychopath 
(“Quase um psicopata”), no qual descrevem as pessoas que mostram apenas algumas
das características da psicopatia, mas que podem tornar-se letais para aqueles
 com quem convivem. De facto, representam uma ameaça maior para a comunidade
 do que os psicopatas genuínos, pois o seu número é maior e são mais esquivos
. Os autores afirmam também que são psicopatas bem-sucedidos, pois costumam
ter êxito na vida, apesar do comportamento patológico e da acumulação gradual de vítimas.
O psicólogo argentino Bernardo Stamateas, autor de Gente Tóxica –
Como Lidar Com Pessoas Difíceis e Não Ser Dominado por Elas (publicado no Brasil),
assegura que estes parasitas sociais fingem ser amigos, mostrando o seu lado mais
inofensivo, para ir minando pouco a pouco a segurança da vítima com comentários
subtis e com piadas e frases irônicas, supostamente inócuas.
 “Na realidade, o seu objetivo é reduzir a autoestima e o valor da pessoa, para a
 sua autoridade aumentar. “O que pretende é obter poder e controlo sobre tudo e todos”,
sublinha  Stamateas.
É a estratégia que o chefe depreciador utiliza para desprestigiar os subordinados.
 Critica tanto aqueles que fazem algo por iniciativa própria como os que não fazem
nada por prudência. É um profissional das mensagens duplas, ao pedir ao mesmo
tempo tarefas opostas. Tem por objetivo humilhar o inferior sob as suas ordens e
roubar-lhe a segurança. É o perigoso vampiro a que muitas pessoas estão expostas
ao longo da sua vida profissional.
Outro modelo de indivíduo tóxico é aquele que exerce o poder que detém com
 desprezo, gritos e maus tratos. É um agressor verbal que encontra sempre uma
 oportunidade para discutir e criar conflitos em seu redor. Estes indivíduos são
 autoritários e acreditam ser portadores de uma verdade absoluta. Incapazes de
 estabelecer uma discussão civilizada, impõem os seus critérios aos gritos, impedindo
 os interlocutores de responder, e ainda os insultam para lhes mostrar a sua incompetência.
Além dos danos que podem infligir, a agressividade dos violentos verbais é altamente contagiosa.

Intimidantes e desestabilizadores

Embora nem todos os perfis sejam tão violentos, os tóxicos são sempre pessoas
 intimidantes e desestabilizadoras. É o caso do neurótico, que não só vive angustiado
 com o que diz e faz como, também, com o que não diz e não faz. O seu perfeccionismo
 e a sua agressividade podem tornar a vida insuportável a quem o rodeia. Precisa tanto
que o estimem que chega a ser compulsivamente possessivo.
Como escapar, se a pessoa tóxica for a nossa própria mãe, o nosso irmão ou o nosso
 chefe no emprego? Se a situação envolve um risco para a estabilidade da vítima,
 os terapeutas indicam que a única saída é afastar-se desses vampiros, para evitar a
tortura de suportá-los e o perigo de se transformar num deles. Contudo, a vítima que
 tem de permanecer no emprego para manter o salário nada pode fazer perante um
chefe autoritário que confunde o contrato de trabalho com servilismo.
Diana Cohen Agrest, doutorada em filosofia pela Universidade de Buenos Aires, considera
 que a nossa obrigação é fugir dos laços que nos atam a pessoas ou situações destrutivas.
Contudo, adverte para a estigmatização dos tóxicos: “Os seres humanos não se
 comportam de determinada maneira para sempre. Estamos em constante processo
de construção. A classificação definitiva é a do epitáfio, pois apenas aí adquirimos
uma identidade imutável.” Diana Cohen considera que os tóxicos podem sempre
adquirir características mais positivas. Outros psicólogos pensam que o problema
não provém tanto dos vampiros psíquicos como das situações tóxicas a que estamos
 expostos. São os cenários da vida real que nos envenenam pouco a pouco.

Sócio psicopatas

Lillian Glass afirma que se trata da variante mais perigosa de indivíduos tóxicos.
São pessoas com graves distúrbios que podem fazer muito mal ou mesmo ameaçar
 a vida das suas vítimas. Nunca assumem qualquer responsabilidade.
São incapazes de pedir desculpa, de dizer “lamento”. “Aproveitam-se dos outros com
recurso ao encanto, ao logro, à violência e a outros métodos que lhes permitam
conseguir tudo o que querem”, explica a escritora. 
A primeira vez que entramos em contato com um sócio psicopata, ficamos com
 uma excelente impressão, pois ele diz-nos tudo o que queremos ouvir.
 Normalmente, fazem muitas perguntas às suas vítimas. O objetivo é averiguar
rapidamente quais as emoções das pessoas que pretendem torturar.
 Têm em comum com o arrogante a elevada autoestima.
Utilizam muito a palavra “eu”, consequência lógica da altíssima opinião que fazem
de si próprios. Os nossos sentimentos ou direitos não os preocupam minimamente.
Nunca sentem remorsos e não sabem o que é a empatia. Costumam comportar-se
 como parasitas. São impulsivos e irresponsáveis. Tendem a viver aqui e agora, sem
 parar para pensar se a sua atitude poderá ter consequências no futuro.
“Seguramente, o sinal mais claro de que está diante de um sócio psicopata é que ele
 irá contradizer-se com frequência, praticamente na mesma frase”,
 adverte Lillian Glass. Se lhe perguntarmos se tem o número de telefone de
 uma pessoa conhecida, poderá responder que não. Porém, se lhe perguntarmos
 em seguida se conhece alguém que o tenha, é muito provável que responda que
ele próprio o tem. Outro traço característico destas pessoas tóxicas é o seu olhar.
Fixarem os olhos nos nossos sem mover um único músculo do rosto é um sinal
 evidente de que nos estão a manipular. Conseguem não mostrar qualquer
expressão facial, pois não sentem emoções. Se tivermos a má sorte de deparar
 com um indivíduo deste gênero, a melhor coisa a fazer é fugir.

A vítima queixinhas

Este tipo de pessoa tóxica transpira negatividade pelos poros. Se algo lhe correr
 bem, procurará sempre dar a volta à situação para a transformar em qualquer
 coisa de mau, de negativo. Vê-se a si própria como uma vítima indefesa, incapaz
de fazer seja o que for para sair desse infernal ciclo vicioso. É um indivíduo que vê
tudo negro. “Vive a derramar a dor do passado no presente e no futuro. Sente que
 se está a destruir a si próprio e arrasta os outros com ele”, afirma Lillian Glass.
São pessoas que se estão sempre a queixar, a perguntar por que é que as coisas lhes
 correm tão mal, por que é que o mundo as trata dessa forma. Veem-se a si próprias
 como bodes expiatórios e estão sempre a justificar-se, explicando o que tiveram de
 sacrificar e como estão a sofrer. E tudo para nada, pois o mundo continua a
 parecer-lhes um lugar horrível em que apenas existe sofrimento e fracasso.
Vivem zangadas com os outros e consigo próprias. Fazem da queixa um hábito,
uma forma de vida. Acreditam sempre que algo ou alguém as está a maltratar.
“O medo, a insegurança, a inquietação e a dor são sentimentos que invadem as
pessoas queixosas, as quais se transformam, assim, em seres tóxicos para si
próprios e para os que os rodeiam”, assegura Bernardo Stamateas.
A vítima lamurienta de uma sociedade que a atormenta pode chegar a
converter-se num ser tóxico perigoso. “Tal como se culpa a si própria,
também manifesta uma facilidade espantosa para culpar qualquer um pela sua
situação desesperada, sobretudo nós: é por nossa culpa que ela consome
drogas, ou é porque esbanjamos dinheiro que ela bebe. Se ouvirmos constantemente
‘é por tua culpa...’, não há dúvida de que estamos perante uma pessoa desse tipo”,
 sublinha Lillian Glass.
A vítima queixinhas partilha algumas características psicológicas com os neuróticos.
 Andam eternamente à procura de ajuda; choram muito mas não fazem nada.
“Os neuróticos queixam-se, lamentam-se, mas deixam tudo na mesma”.
A realidade é que não querem perder os benefícios que resultam das queixas
 e da doença”, assegura Stamateas.
Os que se fazem passar por vítimas e os neuróticos adaptam a informação e os
 fatos à forma como veem a realidade. Passam a vida a discutir e a tentar fazer
 ver aos outros que é o mundo que lhes torna a vida impossível, mas nada
fazem para sair desse círculo.

O agressivo verbal

Estes indivíduos tóxicos produzem um grande desgaste emocional e vital
às pessoas que têm de lidar com eles. As suas vítimas sujeitam o seu bem-estar
aos estados de humor e aos modos dos agressivos verbais. Podem ser o
companheiro, o chefe no emprego ou o amigo a quem nos sentimos ligados por 
uma noção de lealdade. São pessoas de trato difícil. Costumam ser mordazes, 
ofensivas e intimidantes.
“O agressivo verbal tem por objetivo fazer-nos sentir pequenos, incapazes,
fracos e inseguros”, explica Bernardo Stamateas. A meta que persegue é fazer
os outros reconhecerem a sua autoridade, para poder impor tudo o que lhe
passar pela cabeça. Exerce o poder de intimidação com gritos, maus tratos e a
 desvalorização das vítimas. É o gênero de pessoa que encontra sempre motivos
 para discutir e confrontar os outros com violência. Em pleno acesso de ira,
quando o rosto fica vermelho e os olhos parecem querer sair-lhe das órbitas, 
a boca abre-se para deixar sair um manancial de verborreia agressiva.
São pessoas que parecem sentir prazer em dificultar a vida dos outros.
Recorrem a todo o tipo de estratégias para esgotar a paciência alheia.
O que o agressivo verbal pretende é despertar a ira dos restantes. Utiliza um tom
 de voz intimidante que provoca uma rejeição unânime. É incapaz de estabelecer
 laços interpessoais duradouros e vai-se fechando num círculo que ele próprio criou.
No fim, acaba a sentir-se só e rejeitado. Contudo, até chegar a essa situação,
os violentos verbais tornam a vida impossível aos que os rodeiam.
O que se pode fazer com uma pessoa assim? Procurar chamá-la à razão é difícil.
 A vítima tem de controlar os seus instintos mais baixos para evitar o confronto
direto com o agressor, num terreno que não é o seu. Quem suporta a sua irascível
 verborreia deve procurar entender que o violento bombardeamento não tem
 forçosamente de enfraquecer nem beliscar a sua autoestima. O louco é quem grita,
não a vítima. Porém, não podemos aceitar permanentemente a violência que
 exercem sobre nós. Há que colocar limites às agressões verbais que recebemos.
A certa altura, o violento verbal poderá dizer-nos que somos a melhor pessoa e
 a única com quem pode contar, e logo a seguir tratar-nos como inúteis e incapazes.
 É o método que utiliza para nos fazer duvidar das nossas emoções.
Num dia, admiramo-lo e pensamos que é uma pessoa  objetiva e inteligente.
 No seguinte, quando nos lança um dardo envenenado, desorienta-nos e passamos
 a odiá-lo.

O medíocre

A moleza e a letargia são comportamentos altamente contagiosos. A ausência de
 metas na vida, uma característica específica do medíocre, leva muitas pessoas a
conformarem-se com uma existência monótona em que os estímulos desapareceram
por completo. Para este tipo de indivíduos tóxicos, o mais importante é chegar ao fim
 do mês sem se expor a nada que possa alterar a sua mediocridade, que as afaste do
 inesperado e do extraordinário, ­duas características que marcam a vida dos
empreendedores e dos dinâmicos.
Estes seres tóxicos podem contaminar as pessoas à sua volta. Quase sem nos darmos
conta, o medíocre faz-nos ver a vida pelo seu ponto de vista. Acordamos de mau humor,
arrastamo-nos até ao trabalho, amaldiçoamos a nossa sorte, cumprimos o horário
 estabelecido, regressamos a casa com a mente em branco e ficamos a ver TV deitados
no sofá. A vida transforma-se num imenso vazio em que não há espaço para sonhos
ou aventuras, para o inesperado e o transcendente.
Manter relações sociais com pessoas medíocres é entrar num clube de gente tóxica que
 irá envenenar, pouco a pouco, quem tiver um carácter aberto, empreendedor e
dinâmico. São figuras que vivem em permanente letargia, embora normalmente não
 façam mal a ninguém, apenas a si próprias. Porém, devemos ser cautelosos, pois
 também se podem tornar perigosas. “É da qualidade das relações que estabelecermos
 que dependerá, diretamente, o nível do êxito que alcançarmos”, afirma Stamateas.
A força e o impulso vital de que dispomos para enfrentar uma iniciativa ou qualquer
projeto serão afetadas se nos associarmos a esse tipo de gente tóxica. A tragédia surge
quando o medíocre é um amigo de infância, um dos nossos irmãos, um pai, um colega
de trabalho. Que fazer nestes casos? Resistir. Não claudicar perante o espírito de
 resignação que impregna a vida do medíocre. 
Depende de nós escolher quem nos vai acompanhar ao longo da vida. A tarefa de criar
 as nossas relações interpessoais, de evitar por todos os meios as pessoas tóxicas e de
 abrir o nosso círculo a quem tem uma mente mais aberta e uma atitude mais vitalista,
 é um dos objetivos importantes da vida. É uma tarefa árdua e difícil, que requer uma
 grande atenção e grande capacidade de análise.
Uma ajuda é a empatia que sentimos pelos nossos iguais, as pessoas que nos agradam,
 ainda que não saibamos exatamente porquê. Quando os escolhemos, não costumamos
 errar, mas, por vezes, emboscado num manto de sedução, pode estar um medíocre
manipulador. Se o deixar penetrar no seu círculo de relações interpessoais, não duvide
 de que irá fazer-lhe amargar a existência.

O arrogante presunçoso

São sobranceiros, vaidosos, pedantes, presumidos e autossuficientes.
Demonstram excesso de confiança no que dizem, no que fazem e nas decisões
que tomam. Sentem-se perfeitos, pequenos deuses que ninguém pode contradizer.
O arrogante presunçoso é aquela pessoa detestável que, numa reunião de amigos,
compete para ser o mais inteligente, o mais sagaz, o que tem resposta para tudo.
São capazes de decorar uma série de frases célebres para citá-las em
 momentos-chave de uma conversa, com o objetivo de surpreender o interlocutor
e convencê-lo de que é superior, mais culto, alguém que está acima da média.
“Um sabe-tudo arrogante e presunçoso ofende e trata com condescendência toda
 a gente para se sentir melhor do que os outros. Os seus comentários depreciativos”,
 explica Lillian Glass, “são geralmente subtis. Por exemplo, reage às nossas opiniões
com fases como: ‘Tens a certeza disso?’ ou ‘Não acreditas nisso, pois não?’
.” Este tipo de indivíduo é um déspota intelectual. Só as suas ideias e opiniões interessam.
 Costuma estar tão absorto em si próprio que nem sequer precisa de monopolizar
 a atenção dos outros enquanto pontifica.
O arrogante costuma exibir um trejeito ou um sorriso falso e forçado quando o
 obrigam a escutar um interlocutor. 
“Tais sorrisos sarcásticos indicam que se acha superior e que lhe tem muito pouco respeito”,
 afirma Lillian Glass. Este gênero de indivíduos costuma apontar-nos o dedo enquanto
 fala connosco. A intenção é mostrar que está muito acima de nós. O tom de voz é
geralmente duro e agressivo. É a forma de mostrar a sua impaciência perante a
 nossa incompetência. Somos todos inferiores a essas criaturas presunçosas.
Quando sentem que alguém os enfrenta, os arrogantes e presunçosos adotam uma
atitude defensiva, de mãos nos quadris e cotovelos abertos. É o seu sinal para mostrar
 aos outros que mantenham a distância. Se alguém ousa duvidar do seu discurso
 petulante, não será raro que percorra a divisão com os olhos, fazendo ver ao
interlocutor que procura gente mais interessante e importante. É o genuíno
 impertinente que quer sempre ficar por cima.
“São indivíduos que sofrem de um excesso de amor próprio. No trabalho, convencem
 os colegas de que, sem eles, o projeto falharia. “Quando eles não estão, nada funciona”,
 diz Bernardo Stametas. A sua convicção de serem melhores do que os outros leva-os
frequentemente ao fracasso. “O orgulho é como o mau hálito: toda a gente o sente,
menos quem dele padece”, sublinha Stamateas. Evidentemente, ter confiança em si
 próprio é positivo e produtivo. Levada ao extremo, a confiança doentia pode impedir
 que questionemos e analisemos os erros que cometemos.

O chefe autoritário

Numa relação laboral, o chefe detém a legítima autoridade de fazer saber aos
 subordinados, de forma adequada, o que espera deles. Não há dúvida de que é
 um direito seu. O problema surge quando esse direito resvala para o autoritarismo
e os maus tratos, ferramentas perversas através das quais o chefe pode
 aproveitar-se da sua posição e conseguir impor a sua vontade sem que esta seja
 questionada ou alvo de contestação.
A pessoa que age assim transforma-se num chefe autoritário e intimidante.
 Este gênero de pessoa tóxica é desconfiada e muito venenosa. Acredita que chegou
ao cargo que ocupa na empresa por qualidades de chefia inatas e um cérebro privilegiado.
 Costumam ser indivíduos violentos e praticar o assédio, e sentem-se legitimados
 para depreciar e maltratar os seus subordinados. Têm sempre razão e esperam
respostas dos empregados mesmo antes de tê-las solicitado. Pensam que “ele já sabe
 qual é a sua função”, o que é geralmente falso.
“Um chefe autoritário obtém o controlo impondo a sua autoridade, inspirando receio
 em vez de confiança, transformando o trabalho numa carga pesada em vez de
apresentá-lo como um projeto interessante, motivador e vantajoso para todos”,
sublinha Bernardo Stamateas. Muitos mostram a sua melhor face até chegarem a
 uma posição elevada, altura em que se transformam em autênticos déspotas.
Costumam sofrer ataques de pânico, sobretudo quando pensam que alguém lhes
quer roubar o cargo.
O perfil mais violento destes indivíduos tóxicos costuma ser o de um obcecado com
o controlo, que mostra toda a sua fúria e despotismo face aos subordinados.
É o tipo que critica frequentemente os subordinados: “Não é assim!”, “Foi isso que pedi?”.
Podem ser muito críticos com a aparência dos outros e com a sua forma de vestir,
sobretudo com as mulheres. Se for um homem, revela com elas o seu carácter misógino:
 odeia todas as pessoas que considera inferiores, mais odeia ainda mais as mulheres que
 chefia. A sua atitude autoritária e violenta é profundamente tóxica.
Boicota quem quer que seja que sobressaia no ambiente laboral, porque não suporta
 que alguém seja mais importante do que ele. Nesse sentido, tem traços comuns
com o narcisista e o arrogante. Tenta controlar a liberdade dos subordinados,
 chegando a ameaçá-los para reafirmar a sua posição dominante. Também pode
chegar a ser um violento verbal, insultando e desprezando publicamente os
 subordinados. No seu tom de voz, há um timbre alarmista que o desmascara
como obcecado pelo controlo. A voz alta serve para intimidar quem o rodeia.
Trabalhar sob as ordens de um chefe autoritário pode ser uma das piores calamidades
que uma pessoa tem de enfrentar em algum momento da sua vida.

O intriguista coscuvilheiro

O coscuvilheiro do escritório é outra figura tóxica perigosa, pois pode gerar
 grandes rivalidades no âmbito laboral. “Eu cá não acredito, mas os da Contabilidade
dizem que a nova secretária do chefe da tesouraria foi amante do diretor-geral.
” À medida que se propaga, o boato prenuncia a morte profissional de uma boa
 funcionária. A única defesa perante os bisbilhoteiros é tratar de mantê-los à distância
 ou fugir deles.
O boato costuma começar com uma frase clássica: “Sei de fonte segura.”
 Segue-se a calúnia envenenada. O intriguista sente prazer em ser escutado pelos outros.
É a sua forma de conquistar prestígio. Sabe que, para ter público, a mensagem a
 transmitir deve ter impacto: como quase nunca tem algo interessante para contar,
 inventa. Poderá modificar ou transformar qualquer informação de que disponha
 para torná-la mais espetacular. É o fulano do escritório que conhece a vida de todos,
embora ninguém saiba quase nada dele.
Na sua ânsia de notoriedade, o coscuvilheiro pode criar rumores destrutivos, capazes
 de arruinar o prestígio de uma pessoa, ou boatos explosivos, que se propagam como
um rastilho de pólvora e chegam aos lugares mais inesperados. Em ambos os casos, o
 profissional dos mexericos consegue criar uma informação falsa com algumas componentes
 fidedignas que a tornam mais credível. Dirige a calúnia contra uma pessoa que não
 lhe agrada ou que inveja em segredo. Desse modo, este tipo de indivíduo tóxico pode
desestabilizar todos os que o rodeiam.
“O intriguista transporta a informação daqui para ali para se divertir e para adquirir
 um certo poder sobre os outros, porque tem acesso a coisas secretas que só ele conhece”,
diz Lillian Glass. Se partilharmos um segredo com ele, não duvidará em usá-lo contra nós,
 se isso puder beneficiá-lo de algum modo. Bernardo Stamateas afirma que estes indivíduos
podem ser muito perigosos, dado que os rumores que inventam são dirigidos contra
pessoas que podem perder o seu prestígio, o seu posto de trabalho ou a sua relação
 íntima com o parceiro.
Nem sempre é fácil identificar o autor de um rumor, até porque muita gente participa
 na sua difusão. Nesse sentido, todas as pessoas que acreditaram num rumor e o
comentaram com outras atuaram como autênticas armas tóxicas.

O depreciador

Parece sentir prazer em depreciar ou menosprezar os outros. Tem por objetivo
anular, manipular ou desestabilizar as emoções das suas vítimas. Só dessa forma
 poderá brilhar em todo o seu esplendor. O seu objetivo na vida é conseguir que a
outra pessoa viva desconfiada e insegura, de forma a depender das suas opiniões.
É um dos integrantes mais odiosos da lista de gente tóxica.
Se não pudermos fugir de um depreciador, podemos pelo menos identificar o seu
modo de agir e tentar travar os ataques. Costuma desempenhar o papel de amigo
 e finge estar interessado no que fazemos, mas a verdadeira intenção é estudar-nos
para descobrir um ponto fraco e utilizá-lo a seu favor, enquanto nos desvaloriza
 perante os outros. Em pleno apogeu, o depreciador mostra as garras e fará crer
 à vítima, através de insinuações, que tudo o que faz está errado.
Finge escutar as queixas dos outros para depois poder, no momento oportuno,
 trazê-las à baila e diminuir a autoestima e o poder dos seus adversários ou subordinados.
 Vive oculto por detrás de uma máscara para esconder o seu mau humor, a sua
irritabilidade e a sua falta de controlo. É incapaz de se mostrar e de se relacionar
tal como é. No seu disfarce de pessoa sensata e amistosa, procura a melhor altura
para impor o domínio e controlar todos os que estão ao seu alcance.
Uma vez atingido o objetivo, o depreciador despe a máscara a mostra a sua face mais
violenta, transformando-se noutro tipo de pessoa tóxica. Nessa nova posição de força,
 poderá gritar e insultar a vítima perante os colegas de trabalho, atribuindo-lhe tarefas
 impossíveis. No seu afã de mostrar que é ele que detém o poder, ataca os outros
em público, desqualificando o seu trabalho e expondo-os à má opinião dos colegas.
 Na sua nova dimensão, torna-se um indivíduo letal, capaz de destruir a reputação de
 alguém através de calúnias.
É preciso ter muito cuidado quando encontramos um tóxico deste calibre, dado que a
desqualificação pode tornar-se uma doença contagiosa. Estas pessoas costumam
encontrar formas de cooperar conosco para, uma vez alcançada a nossa confiança,
 serem as suas ações e decisões a terem peso na nossa vida. Chegados a este ponto,
é possível que duvidemos de nós próprios e acreditemos que é o abusador quem tem
razão. Não é raro a vítima dar-se por feliz por teu ao seu lado alguém que lhe mostra
 o seu valor real, tornando-se, sem se dar conta, uma espécie de escravo.
Se não conseguirmos travar a tempo a influência do desqualificador, corremos o risco
de nos tornarmos como ele.

O invejoso

Passa a vida a desejar o que os outros têm. É incapaz de triunfar na vida, pelo
 que fica obcecado com os êxitos alheios. Na versão mais doentia, a inveja
transforma-se no desejo de destruição do outro. O invejoso tenta acabar com
a vítima através da perseguição ou depreciação constantes. Odeia-a pelas conquistas
 e pelo êxito que alcançou. Acredita que, se não conseguiu nada na vida, pelo menos
possui a legitimidade que o seu ódio lhe confere para destruir o que os triunfadores
 alcançaram.
São pessoas que canalizam a sua energia para o “outro”, em vez de procurarem dentro
de si próprias. Desperdiçam tanto tempo a pensar nas outras pessoas que não
 têm vontade para nada quando têm de se ocupar de si próprias.
A inveja transforma-as em seres intolerantes em relação aos feitos alheios.
 Sofrem por ter menos dinheiro, menos felicidade e menos vitalidade do que o
 vizinho. Essa atitude envenena-os pouco a pouco, provocando-lhes grande
 infelicidade e muita dor. A crítica dos outros, o murmúrio, os rumores e os ciúmes
 são os fatores que alimentam esta emoção tão corrosiva.
Os invejosos não suportam as pessoas que ocupam lugares de privilégio.
Odeiam quem se esforçou para melhorar a sua qualidade de vida e conseguiu subir
 na vida. São pessoas que atacam os outros e nunca prosperam. Como disse Francisco
 de Quevedo, “a inveja é fraca porque morde mas não come”.

O neurótico

Se alguém tiver a pouca sorte de associar-se a um neurótico para montar um
negócio, irá passar um mau bocado. Estas pessoas impõem sempre a si próprias
metas e objetivos que nunca poderão alcançar. Consideram-se eficazes, mas
 possuem sentimentos de desvalorização que as bloqueiam. O neurótico castrador
 sofre também de uma grande solidão, que procura colmatar procurando uma boa
 posição social. Preso na sua neurose, vive imerso em fantasias. É tão autossuficiente
que nunca ouve os conselhos de ninguém, muito menos os do sócio, que acabará falido.
Tal como o arrogante presunçoso, o neurótico não suporta que alguém saiba mais do que ele.
Esteja onde estiver, o neurótico arranja sempre maneira de chamar a atenção e de
agradar a todos os que se aproximam dele. O seu problema psicológico reside na infância,
em experiências que não conseguiu resolver e que o levam a desenvolver um
 comportamento neurótico, cujas características mais distintivas são o perfeccionismo,
 a conflitualidade, o egoísmo e uma certa infantilidade. O neurótico castrador invade,
controla e asfixia permanentemente o outro. As suas permanentes oscilações de humor
 podem tornar impossível viver com ele.
O neurótico castrador trata sempre de nos fazer sentir culpados.
A culpa é um dos sentimentos mais negativos para um ser humano.
 É uma emoção que paralisa e impede que desenvolvamos o nosso potencial.
“Viver com culpa é uma prisão perpétua”, diz Stamateas.
Os castradores usam esse sentimento para manipular os outros. Um bom exemplo é
 a mãe dominante que quer fazer o filho sentir-se mal: “Depois de tudo o que fiz por ti,
agora abandonas-me, fico para aqui sozinha?”
O neurótico castrador torna-se o organizador do nosso destino.
 A sua habilidade para nos fazer sentir culpados impede-nos de alcançar os objetivos
 que tínhamos traçado. Não é raro os psicólogos encontrarem pacientes criados
 em famílias que os fizeram acreditar que eram responsáveis pela separação dos
pais ou pela perda de emprego da mãe, que teve de se despedir para tomar conta deles.
São vítimas dos neuróticos castradores.

"Algumas semanas estou estudando esse assunto, 
tentando entender como pode existir 
pessoas doentes ao ponto de destruir a vida de outra.
Pelo simples prazer, me refiro a estas pessoas como 
sombras, que sugam a luz com sua energia negativa. 
Muito difícil ser vitima desta situação, sentimos toda a
 paz  e tranquilidade fugindo de uma forma animalesca. 
Desequilíbrio, tristeza que nos faz indefesos. 
Mas para tudo isso tem uma solução, uma  forma para ser
 revolvido o problema,  equilibrar-se, repor toda essa 
energia perdida, e ter a fé em sua vida, onde a luz se faz 
presente o milagre acontece. Somente a verdade 
impera, porque ela nos conduz a divina presença de Deus. 
Sou Luz.

Renatta Magrini
Janeiro/2016