RENATTA

RENATTA

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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domingo, 15 de dezembro de 2013

De que são feitos os dias? - Cecília Meireles


















De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.

Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inatuais esperanças.

De loucuras, de crimes,
de pecados, de glórias
- do medo que encadeia
todas essas mudanças.

Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlaces
e em sinistras alianças...

Ao luar - Augusto dos Anjos





















Quando, à noite, o Infinito se levanta
À luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha tátil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!

Quebro a custódia dos sentidos tredos
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!

Penetro, agarro, ausculto, apreendo, invado,
Nos paroxismos da hiperestesia,
O Infinitésimo e o Indeterminado...

Transponho ousadamente o átomo rude
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o Espaço com a minha plenitude!

Não posso adiar o amor - António Ramos Rosa

Não posso adiar o amor - António Ramos Rosa


















Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

sábado, 5 de outubro de 2013

Não se acostume com o que não o faz feliz

Não se acostume com o que não o faz feliz


"Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.

Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!

Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-a.

Se perder um amor, não se perca!

Se o achar, segure-o!"


Fernando Pessoa


Dr. Edward Bach



"A nenhum de nós nesta Terra
é pedido mais do que podemos realizar
e se nos esforçarmos
para obter
o que há de melhor dentro de nós,
sempre guiados por nosso Eu Superior,
a saúde e a felicidade serão possíveis.

Mas nas horas mais escuras,
quando a vitória parece impossível,
lembremo-nos
de que os filhos de Deus não devem nunca ter medo,
que as tarefas que nossas almas nos dão
são apenas as que somos capazes de realizar
e que, com coragem e fé
em nossa divindade interior,
a vitória virá
para todos os que continuam a lutar.

Cada pessoa tem uma vida para viver,
um trabalho a realizar,
uma personalidade gloriosa,
uma individualidade maravilhosa.

Se ela compreender estas verdades
e conseguir mantê-las
contra todas as leis da massificação,
ela superará tudo
e ajudará os outros
com o exemplo do seu caráter.

A vida não exige de nós grandes sacrifícios;
pede-nos apenas
para fazermos a viagem com alegria no coração
e sermos uma bênção
àqueles que estão ao nosso redor."


"A nenhum de nós nesta Terra
é pedido mais do que podemos realizar
e se nos esforçarmos
para obter
o que há de melhor dentro de nós,
sempre guiados por nosso Eu Superior,
a saúde e a felicidade serão possíveis.

Mas nas horas mais escuras,
quando a vitória parece impossível,
lembremo-nos
de que os filhos de Deus não devem nunca ter medo,
que as tarefas que nossas almas nos dão
são apenas as que somos capazes de realizar
e que, com coragem e fé
em nossa divindade interior,
a vitória virá
para todos os que continuam a lutar.

Cada pessoa tem uma vida para viver,
um trabalho a realizar,
uma personalidade gloriosa,
uma individualidade maravilhosa.

Se ela compreender estas verdades
e conseguir mantê-las
contra todas as leis da massificação,
ela superará tudo
e ajudará os outros
com o exemplo do seu caráter.

A vida não exige de nós grandes sacrifícios;
pede-nos apenas
para fazermos a viagem com alegria no coração
e sermos uma bênção
àqueles que estão ao nosso redor."

Dr. Edward Bach

Imaginação do Arcanjo Micael


Imaginação do Arcanjo Micael

Oh luminosas potências espirituais
Agraciadas pelo cosmos, nascidas das potências solares,
Sois predestinadas pelo pensar dos deuses
A ser a veste resplandecente de Micael.
.
Ele, o enviado de Cristo, indica em vós,
A sacra vontade cósmica, que sustém os homens;
Vós, claros entes do cosmos etéreo,
Levais o verbo de Cristo aos homens.
.
Assim surge o arauto de Cristo,
Às almas ansiosas e sedentas;
Iluminadas sejam elas pelo vosso verbo fulgurante,
Na era cósmica do homem espiritual.
.
Vós, discípulos do conhecimento espiritual,
Aceitai o sábio aceno de Micael,
Aceitai o verbo de amor da vontade cósmica
Atuantes nas altas metas das almas.

Rudolf Steiner

Charles Swindoll

“Quanto mais tempo eu vivo, mas eu me dou conta do impacto da atitude na vida. Atitude, para mim, é mais importante que fatos. Ela é mais importante do que o passado, do que a educação, do que o dinheiro, do que as circunstâncias, do que o fracasso, do que os outros pensam, dizem ou fazem. É mais importante do que a aparência, dom ou habilidade. Ela fará prosperar ou ruir uma empresa... uma igreja... uma casa. O extraordinário é que todos os dias temos a chance de escolher como vamos encarar aquele dia. Nós não podemos mudar nosso passado... não podemos mudar o fato de que as pessoas agirão de determinada maneira. Nós não podemos mudar o inevitável. A única coisa que podemos fazer é continuar no único caminho que temos; esta é nossa atitude. Estou convencido que a vida é 10% o que acontece comigo e 90% como eu reajo a isso. E assim é com você... estamos no comando das nossas atitudes.”

Charles Swindoll

Toda palavra que você pronuncia adquire vida!

Toda palavra que você pronuncia adquire vida!


Ao atingirmos certo grau neste nível de evolução, começamos a perceber os efeitos que nossas palavras, pensamentos e medos provocam neste momento crucial da humanidade. Falamos negligentemente, criamos impulsivamente e profetizamos com base no medo. Falamos como se nossas palavras não significassem absolutamente nada, vendo-as apenas como palavras, sem compreender que mundos foram criados por uma palavra, um pensamento, um decreto. Não percebemos o poder que está à nossa disposição para destruir tudo ou criar uma Utopia, um Paraíso, um Céu na Terra. E assim sabotamos nossas próprias vidas, nossas finanças, nossa saúde, nossos casamentos e nossos futuros.
Todo pensamento que você tem está vivo. Toda palavra que você pronuncia adquire vida. Você a liberta do seu domínio pessoal. Do mesmo modo que se liberta um gênio de dentro de uma garrafa, suas palavras e seus sentimentos aguardam um comando seu para entrarem no mundo da matéria e fazerem o que eles sabem fazer melhor – criar! Toda criação é feita por você, para você e através de você! O tempo entre pensamento e manifestação está cada vez mais curto, obrigando todas as pessoas a levarem sua atenção para o corredor espelhado da responsabilidade. É ali que os reflexos gritam: “Olhe o que você criou! Olhe o que você gerou!”

Sabendo que podemos e realmente criamos coletivamente tudo e qualquer coisa, entremos em ação e criemos um mundo de amor, de paz e de alegria; onde todas as crianças vão para cama com a barriga cheia, e todos os que não têm um lar substituam suas casas de papelão por uma casa de verdade. Enxerguemos a taça do nosso mundo sempre cheia em vez de meio-vazia e morna. Toda a vida responde aos nossos pensamentos e desejos, especialmente os pensamentos ou decretos casuais.
Como você ama, você atrai. Hoje você está onde seus pensamentos o trouxeram...amanhã estará onde seus pensamentos o levarem. Você não pode escapar do resultado dos seus pensamentos, mas pode suportar e aprender, aceitar e ser feliz.

Gillian MacBeth

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O poder do pensamento...

O poder do pensamento...


O maior instrumento de poder de que se tem notícia se encontra dentro de nós: o nosso pensamento.
Como a eletricidade, o pensamento produz resultados de acordo com o uso que se faz dele.
O fato é que estamos continuamente interagindo com o cosmos, emitindo e recebendo vibrações, e assim, criando as experiências que vivemos.
Ao tomar consciência do poder do pensamento, conquistamos a chave para abrir as portas que levam à realização dos nossos desejos mais profundos.
Depois de Einstein e da física quântica, não há como negar que, em essência, SOMOS ENERGIA. É essa energia se consubstancia na matéria, se transformando em corpo, mente, emoção.
Se temos bons pensamentos e nos mantemos em sintonia com as correntes vibratórias carregadas de energia positiva, nos tornamos capazes de realizar as ações que nos levarão à felicidade.
Os pensamentos nos fazem sentir emoções variadas. Essas emoções, por sua vez, influenciam a nossa mente, o nosso organismo e a nossa saúde, ajudando a nos manter saudáveis e bem dispostos, quando são positivas, dependendo do cuidado que temos com aquilo que abrigamos em nossas mentes.
Assim, se queremos ter relacionamentos amorosos felizes, o primeiro cuidado a ser adotado é em relação aos nossos pensamentos.
A lei da sintonia, como toda lei espiritual, pode não ser aceita ou compreendida, mas nem por isso deixa de produzir efeitos.
A Assim como a gravidade atrai os corpos para o centro da Terra, os nossos pensamentos têm o poder de atrair para nós aquelas realidades que desejamos viver.
É necessário reconhecer as próprias qualidades e a potencialidade que trazemos dentro de nós e que nos torna capazes de crescer, aprender e avançar.
Só é possível dar aquilo que se possui. Apenas quem é capaz de se amar e de se valorizar pode amar e valorizar o outro.
O caminho para uma boa auto-estima está em cultivar bons pensamentos e ter em mente que eles são a nossa companhia mais constante.
Temos a opção de escolher, a cada momento, o que abrigamos em nossas mentes.
Com atenção, esforço e responsabilidade é possível detectar um pensamento menos bom na sua origem, e substituí-lo por outro que irá produzir resultados positivos.
O universo funciona como um espelho e tudo aquilo que transmitimos, retorna para nós amplificado.

Texto: O Poder do Pensamento de Jael K.Coaracy

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Sabe o que é um pensamento positivo?

Sabe o que é um pensamento positivo?



"Seus pensamentos são positivos quando eles se ocupam de tudo o que você deseja e ama."

(Rhonda Byrne)

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

..eu te amo... I love you... je t'aime... ich liebe dich... ti voglio bene







"... Gastamos mais, mas temos menos, compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores, mais conforto e menos tempo.
Temos mais graduações acadêmicas, mas menos sentimentos comuns, maior conhecimento, mas menor capacidade de julgamento, mais peritos, mas mais problemas, melhor medicina, mas menos bem-estar.
Bebemos demasiado, fumamos demasiado, desperdiçamos demasiado, rimos muito pouco.
Movemo-nos muito rápido, nos irritamos demasiado, mantemo-nos muito tempo acordados, amanhecemos cansados, lemos muito pouco, vemos televisão demais e oramos raramente.

Multiplicamos o nosso patrimônio, mas reduzimos os nossos valores.
Falamos demasiado, amamos demasiado pouco e odiamos muito frequentemente.
Aprendemos a ganhar a vida, mas não a vivê-la.
Adicionamos anos às nossas vidas, não vida aos nossos anos.
Conseguimos ir à lua e voltar, mas temos dificuldade em cruzar a rua para conhecer um novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não o interior.
Temos feito grandes coisas, mas nem por isso melhores.

Limpamos o ar, mas contaminamos a nossa alma.
Conquistamos o átomo, mas não nos libertamos dos nossos preconceitos.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos..

Planejamos mais, mas desfrutamos menos..
Aprendemos a apressar-nos, mas não a esperar.

Produzimos computadores que podem processar maior informação e difundi-la, mas nos comunicamos cada vez menos e menos.

Estamos no tempo das comidas rápidas e digestões lentas, de homens de grande estatura e de pequeno caráter, de enormes ganhos econômicos e relações humanas superficiais.

Hoje em dia, há dois ordenados, mas mais divórcios, casas mais luxuosas, mas lares desfeitos.

São tempos de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moral descartável, encontros de uma noite, corpos obesos, e pílulas que fazem tudo, desde alegrar e acalmar, até matar.

São tempos em que há muito na mostra e muito pouco no armazém.
Tempos em que a tecnologia pode fazer-te chegar esta carta, e em que tu podes optar por partilhar estas reflexões ou simplesmente excluí-las.

Lembra-te de passar algum tempo com os teus entes queridos, porque eles não estarão aqui para sempre.
Lembra-te de ser amável com quem agora te admira, porque essa pessoa crescerá muito rapidamente e se afastará de ti.
Lembra-te de abraçar quem está perto de ti, porque esse é o único tesouro que podes dar com o coração, sem que te custe nem um centavo.
Lembra-te de dizer "eu te amo" ao teu companheiro(a) e aos teus seres queridos, mas, sobretudo, di-lo com sinceridade.

Um beijo e um abraço podem curar uma ferida, quando se dão com toda a alma.
Dedica tempo para amar e para conversar, e partilha as tuas ideias mais apreciadas.
E nunca esqueças: 'A vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas pelos extraordinários momentos que passamos juntos'."

Por George Carlin

PENSAR


Podemos descobrir o espaço interior criando lacunas no fluxo de pensamentos. Sem elas, o pensamento se torna repetitivo, desprovido de inspiração, sem nenhuma centelha criativa - e é assim que ele é para a maioria das pessoas. Não precisamos nos preocupar com a duração dessas lacunas. Alguns segundos bastam. 
Aos poucos, elas irão aumentar por si mesmas, sem nenhum esforço de nossa parte. Mais importante do que fazer com que sejam longas é criá-las com frequência para que nossas atividades diárias e nosso fluxo de pensamento sejam entremeados por espaços. 
Certa ocasião alguém me mostrou a programação anual de uma grande organização espiritual. Quando a examinei, fiquei impressionado pela rica seleção de seminários e palestras interessantes. A pessoa me perguntou se eu poderia recomendar uma ou duas atividades.
 
"Não sei, não. Todas elas me parecem muito interessantes. Mas eu conheço esta: tome consciência da sua respiração sempre que puder, toda vez que se lembrar. Faça isso durante um ano e terá uma experiência transformadora bem mais forte do que a participação em qualquer uma dessas atividades. E é de graça." 

Tomar consciência da respiração faz com que a atenção se afaste do pensamento e produz espaço. É uma maneira de gerar consciência. 
Embora a plenitude da consciência já esteja presente como o não-manifestado, estamos aqui para levar a consciência a essa dimensão. 
Tome consciência da sua respiração. Observe a sensação do ato de respirar. Sinta o movimento de entrada e saída do ar ocorrendo em seu corpo. Veja como o peito e o abdômen se expande e se contrai ligeiramente quando você inspira e expira. 
Basta uma respiração consciente para produzir espaço onde antes havia a sucessão ininterrupta de pensamentos. Uma respiração consciente (duas ou três seria ainda melhor) feita muitas vezes ao dia é uma maneira excelente de criar espaços em sua vida. 
Mesmo que você medite sobre sua respiração por duas horas ou mais, o que é uma prática adotada por algumas pessoas, uma respiração basta para deixá-lo consciente. O resto são lembranças ou expectativas, isto é, pensamentos. 
Na verdade, respirar não é algo que façamos, mas algo que testemunhamos. A respiração acontece por si mesma. Ela é produzida pela inteligência inerente ao corpo. 
Portanto, basta observá-la. Essa atividade não envolve nem tensão nem esforço. Além disso, note a breve suspensão do fôlego - sobretudo no ponto de parada no fim da expiração - antes de começar a inspirar de novo. 
Muitas pessoas têm a respiração curta, o que não é natural. Quanto mais tomamos consciência da respiração, mais sua profundidade se estabelece sozinha. 
Como a respiração não tem forma própria, ela tem sido equiparada ao espírito - a Vida sem uma forma específica - desde tempos ancestrais. 
"O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida; e o homem se tornou um ser vivente." 
A palavra alemã para respiração - atmen - tem origem no termo sânscrito atman, que significa o espírito divino que nos habita, ou o Deus interior. 
O fato de a respiração não ter forma é uma das razões pelas quais a consciência da respiração é uma maneira eficaz de criar espaços na nossa vida, de produzir consciência. Ela é um excelente objeto de meditação justamente porque não é um objeto, não tem contorno nem forma. 
O outro motivo é que a respiração é um dos mais sutis e aparentemente insignificantes fenômenos, a "menor coisa", que, segundo Nietzsche, constitui a "melhor felicidade". Cabe a você decidir se vai ou não praticar a consciência da respiração como verdadeira meditação formal. 
No entanto, a meditação formal não substitui o empenho em criar a consciência do espaço na sua vida cotidiana. 
Ao tomarmos consciência da respiração, nos vemos forçados a nos concentrar no momento presente - o segredo de toda a transformação interior, espiritual. 
Sempre que nos tornamos conscientes da respiração, estamos absolutamente no presente. Percebemos também que não conseguimos pensar e nos manter conscientes da respiração ao mesmo tempo. 
 A respiração consciente suspende a atividade mental. No entanto, longe de estarmos em transe ou semi-despertos, permanecemos acordados e alerta. Não ficamos abaixo do nível do pensamento, e sim acima dele. 
E, se observarmos com mais atenção, veremos que essas duas coisas - nosso pleno estado de presença e a interrupção do pensamento sem a perda da consciência - são, na verdade a mesma coisa: o surgimento da consciência do espaço. 

Livro 
O Despertar de uma Nova Consciência de 
Eckhart Tolle

sexta-feira, 31 de maio de 2013

“PRINCÍPIO DO VÁCUO” (Joseph Newton)

Princípio do Vácuo

Você tem o hábito de juntar objetos inúteis neste momento, acreditando que um dia, não sabe quando, poderá precisar deles?

Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo? 

E dentro de você?
Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?


Não faça isso. É anti prosperidade.


É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.
Os bens precisam circular.
Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem. 

Dê o que você não usa mais. Venda, troque, movimente e não acumule.
Dê espaço para o novo.
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida. Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência. É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.
Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida:


Primeira: Você não confia no amanhã e;


Segunda: Você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.


O princípio de não acreditar que o melhor é para você, pode se manifestar, por exemplo, na conservação de um velho e inútil liquidificador. Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas da sua vida, gerando entraves ao sucesso e à prosperidade. 

O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado.
Emocionalmente, também.

 Você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado.
Gente, uma faxina básica, apesar da trabalheira e do cansaço que provoca, ao final é sempre bem vinda. Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem enorme!

Desfaça-se do que perdeu... a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!


As pessoas são solitárias porque constroem paredes ao invés de pontes.”
Essa última passagem é perfeita. Pessoas solitárias constroem paredes, quando deveriam construir pontes para obterem ligações com seus semelhantes… 
É óbvio, porém, poucos colocam em prática,parece-me que alguns têm medo de ser solidários, enquanto outros, medo da solidariedade.

ROUBAR UM CORAÇÃO

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. 
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.......e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava. ... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.


Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Deixe a Alma Cantar


" ... Ornamente seu coração com amor e abra as portas. 

Mas cuidado, só deixe entrar quem chega quietinho, sem querer desarrumar tudo, trazendo-lhe paz, ensinamentos deliciosos, palavras de carinho, gratificantes emoções, tarde de domingo perfeita, uma surpresa inesperada, chegando sem você esperar.....
Quem te escolheu e seja sua escolha.... e em troca faz tua alma cantar... '


Renatta Magrini




REFLITA

Por detrás de nossas tristezas e frustrações, de nossas insatisfações na vida, de nossos tédios e angústias, está um sentimento, o mais arraigado em nosso comportamento e responsável por grandes sofrimentos psicológicos, que é o sentimento de culpa. 
O sentimento de culpa é o apego ao passado, é uma tristeza por alguém não ter sido como deveria ter sido, é uma tristeza por ter cometido algum erro que não deveria ter cometido. O núcleo do sentimento de culpa são estas palavras: "Não deveria...".
A culpa é a frustração pela distância entre o que nós fomos e a imagem de como nós deveríamos ter sido. Nela consiste a base para a auto-tortura. Na culpa, dividimo-nos em duas pessoas:
uma real, má, errada, ruim,e uma ideal, boa, certa e que tortura a outra.
Dentro de nós processa-se um julgamento em que o Eu ideal, imaginário, é o juiz e o Eu real, concreto, humano, é o réu. O Eu ideal sempre faz exigências impossíveis e perfeccionistas. Assim, quando estamos atormentados pelo perfeccionismo, estamos absolutamente sem saída. Como o pensamento nos exige algo impossível, nunca o nosso Eu real poderá atendê-lo. Este é um ponto fundamental.

Muitas pessoas dedicam a sua vida a tentar realizar a concepção do que elas devem ser, em vez de se realizarem a si mesmas. A diferença entre auto-realização e realização da imagem de como deveríamos ser é muito mais importante. A maioria das pessoas vive apenas em função da sua imagem ideal e este é um instrumento fenomenal para se fazer o jogo preferido do neurótico: a auto-tortura, o auto aborrecimento, o auto-castigo, a autopunição, a culpa.

Quanto maior for a expectativa a nosso respeito, quanto maior for o modelo perfeccionista de como deve ser a nossa vida, maior será o nosso sentimento de culpa. A culpa é a tristeza por não sermos perfeitos, é a tristeza por não sermos Deus, por não sermos infalíveis; é um profundo sentimento de orgulho e onipotência; é uma incapacidade de lidar com o erro, com a imperfeição; é um desejo frustrado; é o contato direto com a realidade humana, em contraste com as suas intenções perfeccionistas, com os seus pensamentos megalomaníacos a respeito de si mesmo. E o mais grave é que aprendemos o sentimento de culpa como virtude!
A culpa sempre se esconde atrás da máscara do auto-aperfeiçoamento como garantia de mudança e nunca dá certo. Os erros dos quais nos culpamos são aqueles que menos corrigimos. A lista de nossos "pecados" no confessionário é sempre a mesma. A culpa, longe de nos proporcionar incentivo ao crescimento, faz-nos gastar as energias numa lamentação interior por aquilo que já ocorreu, ao invés de as gastarmos em novas coisas, novas ações e novos comportamentos. Por isto mesmo, em todas as linhas terapêuticas, este é um sentimento considerado doentio. Não existe nenhuma linha de tratamento psicológico que não esteja interessado em tirar dos seus pacientes o sentimento de culpa. A culpa é um auto-desprezo, um auto-desrespeito pela natureza humana, por seus limites e pela sua fragilidade. A culpa é uma vingança de nós mesmos por não termos atendido a expectativa de alguém a nosso respeito, seja esta expectativa clara e explícita, ou seja uma expectativa interiorizada no decorrer da nossa vida. Por isto é que se diz que, ao nos sentirmos culpados, estamos alienados de nós mesmos, e a nossa recriminação interna não é, nem mais nem menos, do que vozes recriminatórias dos nossos pais, nossas mães, nossos mestres ou outras pessoas que ainda residem dentro de nós.
Mas aquilo que nos leva a esse sentimento de culpa, aquilo que alimenta esta nossa doença auto-destrutiva, são algumas crenças falsas. Trabalhar o sentimento de culpa é, primordialmente, descobrir as convicções falsas que existem em nós, aquelas verdades em que cremos e que são errôneas, e nos levam a este sentimento. A primeira delas é a crença na possibilidade da perfeição. Quem acredita que é possível ser perfeito, quem acha que está no mundo para ser perfeito, quem acha que deve procurar na sua vida a perfeição, viverá necessariamente atormentado pelo sentimento de culpa. A expectativa perfeccionista da vida é um produto da nossa fantasia, é um conceito alienado de que é possível não errar, que é possível viver sem cometer erros.
Quanto maior for a discrepância entre a realidade objetiva e as nossas fantasias, entre aquilo que podemos nos tornar através do nosso verdadeiro potencial e os conceitos idealistas impostos, tanto maior será o nosso esforço na vida e maior a nossa frustração. Respondendo a esta crença opressora da perfeição, atuamos num papel que não tem fundamento real nas nossas necessidades. Nos tornamos falsos, evitamos encarar de frente as nossas limitações e desempenhamos papéis sem base na nossa capacidade. Construímos um inimigo dentro de nós, que é o ideal imaginário de como deveríamos ser e não de como realmente somos. Respondendo a um ideal de perfeição, nós desenvolvemos uma fachada falsa para manipular e impressionar os outros.
É muito comum, no relacionamento conjugal, marido e mulher não estarem amando um ao outro e, sim, amando a imagem de perfeição que cada um espera do outro. É claro que nenhum dos parceiros consegue corresponder a esta expectativa irreal e a frustração mútua de não encontrar a perfeição gera tensões e hostilidades, num jogo mútuo de culpa. Esta situação se aplica a todas as relações onde as pessoas acreditam que amar o outro é ser perfeito. Quando voltamos para nós exigências perfeccionistas, dividimo-nos neuroticamente para atender ao irreal. Embora as pessoas acreditem que errar é humano, elas simplesmente não acreditam que são humanas! Embora digam que a perfeição não existe, continuam a se torturar e a se punir e continuam a torturar e a punir os outros por não corresponderem a um ideal perfeccionista do qual não querem abrir mão.
Outra crença que nos leva à culpa, esta talvez mais sutil, mais encoberta e profunda, é acreditarmos que há uma relação necessária entre o erro e a culpa, é a vinculação automática entre erro e culpa. Quase todas as pessoas a quem temos perguntado de onde vêm os seus sentimentos de culpa, nos respondem taxativamente que vêm de seus erros. Acreditamos que a culpa é uma decorrência natural do erro, que não pode, de maneira alguma, haver erro sem haver culpa. Se acreditamos nisto, estamos num problema insolúvel. Ou vamos passar a vida inteira tentando não errar para não sentirmos culpa - e isto é impossível porque sempre haverá erros em nossa vida - ou então passaremos a vida inteira nos sentindo culpados porque sempre erramos. Essa vinculação causal entre erro e culpa é profundamente falsa. A culpa não decorre do erro, mas da maneira como nos colocamos diante do erro; vem do nosso conceito relativo ao erro, vem da nossa raiva por termos errado. Uma coisa é o erro, outra coisa é a culpa; erros são erros, culpa é culpa. São duas coisas distintas, separadas, e que nós unimos de má fé, a fim de não deixarmos saída para o nosso sentimento de culpa. O erro é o modo de se fazer algo diferente, fora de algum padrão.
O que é chamado erro é a saída fora de um modelo determinado, que pode ser errado hoje e não amanhã, pode ser errado num país e não ser errado em outro. A culpa é um sentimento, vem de nós, vem da crença de que é errado errar, que não podemos errar, que devemos ser castigados pelas faltas cometidas; crença de que a cada erro deve corresponder necessariamente um castigo, de que a cada falta deve corresponder uma punição. Aliás, o sentimento de culpa é a punição que damos a nós mesmos pelo erro cometido. Não é possível não errar, o erro é inerente à natureza humana, ele é necessário a nossa vida. Na perfeição humana está incluída a imperfeição. Só crescemos através do erro.
"As pessoas confundem assumir o erro com sentir culpa. Assumir o erro é aceitar que erramos, é nos responsabilizarmos pelo que fizemos ou deixamos de fazer. Mas quando acreditamos que a culpa decorre do nosso erro, tentamos imputar a outros a responsabilidade dos nossos erros, numa tentativa infrutífera de acabar com a nossa culpa".
A propósito do erro, há um texto interessantíssimo no livro "Buscando Ser o que Eu Sou", de Ilke Praha, que diz:
"O perfeccionismo é uma morte lenta. Se tudo se cumprisse à risca, como eu gostaria, exatamente como planejara, jamais experimentaria algo novo, minha vida seria um repetição infinda de sucessos já vividos. Quando cometo um erro vivo algo inesperado. Algumas vezes reajo ao cometer erros como se tivesse traído a mim mesmo. O medo de cometer erros parece fundamentar-se na recôndita presunção de que sou potencialmente perfeito e de que, se for muito cuidadoso, não perderei o céu. Contudo, o erro é uma demonstração de como eu sou, é um solavanco no caminho que tracei, um lembrete de que não estou lidando com os fatos. Quando der ouvidos aos meus erros, ao invés de me lamentar por dentro, terei crescido". Este é o texto.

Algumas pessoas nos perguntam: "Mas como avançar em relação a este sentimento, como arrancar de mim este hábito de me deprimir com os erros cometidos?". Só existe uma saída para o sentimento de culpa. Façamos uma fantasia: imaginemos por um instante que estamos à morte e nossos sentimentos deste momento são de angústia, tristeza e frustração por todos os erros cometidos, por tudo o que deveríamos ter feito e não fizemos; remorsos pelos nossos fracassos como pai, como mãe, como profissional, como esposo, como esposa, como religioso, como cidadão, mas, ao mesmo tempo, estamos com um profundo desejo de morrer em paz, de sair desse processo íntimo de angústia e morrer tranquilos. Qual a única palavra que, se pronunciada neste momento, sentida com todo coração, teria o poder de transformar a nossa dor em alegria, o nosso conflito em harmonia, a nossa tristeza em felicidade? Somente uma palavra teria essa magia. A palavra é: Perdão.
O Perdão é uma palavra perdida em nossa vida. O primeiro sentimento que se perde no caminho da loucura é o sentimento de perdão, o sentimento de auto-perdão. Se a culpa é a vergonha da queda, o auto-perdão é o elo entre a queda e o levantar de novo.
O auto-perdão é o recomeço da brincadeira depois do tombo: "Eu me perdoo pelos erros cometidos, eu me perdoo por não ser perfeito, eu me perdoo pela minha natureza humana, eu me perdoo pelas minhas limitações, eu me perdoo por não ser onipotente, por não ser onipresente, por não ser onisciente, eu me perdoo por...".
O perdão é sempre assim mesmo, é pessoal e intransferível.

O perdão aos outros é apenas um modo de dizermos aos outros que já nos perdoamos. Perdoarmo-nos é restabelecer a nossa própria unidade, a nossa inteireza diante da vida, é unir outra vez o que a culpa dividiu, é uma aceitação integral daquilo que já aconteceu, daquilo que já passou, daquilo que já não tem jeito; é o encontro corajoso e amoroso com a realidade.

Somente aqueles que desenvolveram a capacidade de auto-perdão conseguem energia para uma vida psicológica sadia. A criança faz isto muito bem. O perdão é a própria aceitação da vida do jeito que ela é, nos altos e nos baixos. O auto-perdão é a capacidade de dizer adeus ao passado, é a aceitação de que o passado é uma fantasia, é apenas saber perder o que já está perdido. O auto-perdão é um sim à vida que nos rodeia agora, é uma adesão ao presente, à única coisa viva que possuímos, que são nossas possibilidades neste momento. Não podemos abraçar o presente, a vida, o passado e a morte ao mesmo tempo. O perdão é uma opção para a vida, o auto-perdão é a paciência diante da escuridão, é o vislumbre da aurora no final da noite. O auto-perdão é o sacudir da poeira, é a renovação da auto-estima e da alegria de viver, é o agradecimento por sabermos que mais importante do que termos cometido um erro é estarmos vivos, é estarmos presentes.

Para encerrar este tema, quero sugerir-lhes uma reflexão sobre este texto escrito por Frederick Pearls:
"Que isto fique para o homem! Tentar ser algo que não é, ter idéias que não são atingíveis, ter a praga do perfeccionismo de forma a estar livre de críticas, é abrir a senda infinita da tortura mental. Amigo, não seja um perfeccionista. Perfeccionismo é uma maldição e uma prisão. Quanto mais você treme, mais erra o alvo. Amigo, não tenha medo de erros, erros não são pecados, erros são formas de fazer algo de maneira diferente, talvez criativamente nova. Amigo, não fique aborrecido por seus erros. Alegre-se por eles, você teve a coragem de dar algo de si"