
À luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha tátil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!
Quebro a custódia dos sentidos tredos
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!
Penetro, agarro, ausculto, apreendo, invado,
Nos paroxismos da hiperestesia,
O Infinitésimo e o Indeterminado...
Transponho ousadamente o átomo rude
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o Espaço com a minha plenitude!
Renatta
ResponderExcluirMuito lindo, tomei a liberdade e publiquei em "boaspraticasfarmaceuticas"
Bj grande
Antonio Brandão
fico feliz....este blog é para isto mesmo...lerem e levarem a outras pessoas...
Excluirbju
Também gostei muito da lua
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