RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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domingo, 24 de maio de 2015

Uma gorda na cama e… Com formas mais avantajadas, seriam elas um novo tipo de mulher proibida?

Gorda na cama
Gordinha é como pantufa, todo mundo gosta de usar mas ninguém sai de casa com ela!
Eis como uma amiga descreve sua atribulada vida amorosa. Seus parceiros costumam desaparecer antes de o sol nascer. Ela acha que é por vergonha de ser vistos em sua companhia, o que seria um ponto negativo no currículo deles. Talvez ela tenha razão: quem come mais do que deve seria, a princípio, um transgressor. Gordura, fruto da gula, voltou a ser pecado capital. Talvez, para nossos tempos em que imagem é tudo, a gorda seja um novo tipo de mulher proibida, dona de um tipo de luxúria oral. Minha amiga sente-se exilada das relações amorosas legitimadas, relegada ao bordel da imaginação.
Ser uma mulher recomendável dá trabalho: é preciso suar pela boa forma, cobrir formas irregulares, comer quase nada em público, bronzear-se (sob supervisão dermatológica, claro) e ocultar marcas da idade. Se necessário, recorrer à lipoescultura. Parceiras jovens ou bem conservadas pontuam mais. Carnes brancas e flácidas não ficam bem.
Gordinhos representam a tentação e os condenamos por viverem alheios à saudável abstinência, por não destilarem em suor suas impurezas. Eles não têm os volumes nos lugares certos seios fartos, mas barriga lisa. Mas, se hoje as garotas podem exibir suas formas em decotes intermináveis e saias sumárias, não seríamos finalmente corpos liberados? Não é o que parece, pois só pode ser visto o que estiver dentro das regras. E, com tantas a seguir, o exercício e a fome acabam parecendo uma espécie de burca internalizada. Já o implante de silicone é a voluptuosidade domada.
Os gordos lembram um desejo fora de controle. Burlam o trabalho civilizatório, no qual evoluímos para nos alimentar sem voracidade. No lugar da compulsão, a força de vontade. Boas maneiras e boa forma são ditadas pelo mesmo manual de etiqueta. Magérrimas mulheres francesas que saboreiam miniporções são o oposto dos gordos selvagens devoradores de fast food. Muitos gordos comem sem prazer, só para se estufar, afogar a ansiedade. Mas por que isso é mais condenável que o igualmente estranho prazer de passar fome?
O momento pede pratos exíguos: comida fina parece natureza morta, de alto apreço estético e baixo valor calórico. A mulher magra é a boa moça, enquanto a gorda não precisa ser uma obesa mórbida, basta fugir ao padrão evoca prazeres pouco domesticados. Outrora, dizia-se às moças que lhes cabia ser como uma dama na sala e uma puta na cama. Quem sabe, agora mudamos para uma magra na sala e uma gorda na cama?

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