RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Ser ou não ser de ninguém...


Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias,
 levanta os braços, sorri e dispara:
 “... eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também...”
No entanto, passado o efeito da manguaçá com energético, e dos beijos
 descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos 
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo 
e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. 
Beijar na boca é bom? Claro que é! Se mantiver sem compromisso, viver
 rodeado de amigos em baladas
animadíssimas é legal? Evidente que sim.
Mas por que reclamam depois?
Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no 
colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem 
consequências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, 
para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua,
namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer 
o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como:
 não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber
se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, 
não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram.
"Ficar" também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". 
A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. 
Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia 
do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. 
Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar
 de nada.
Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve
 fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando.
 Aliás, quando foi que se estabeleceu que
namoro é sinônimo de cobrança? 
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. 
Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado
 negativo das relações mais sólidas. 
Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num 
dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir 
junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, 
carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. 
É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite,
 ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor,
 ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão 
para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que amar se aprende amando. 
Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, 
afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram
passados. Somos livres para optarmos.
E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. 
É ter coragem, ser autêntico
e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr 
atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível 
de alma, para que as
surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria
 e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. 
Ser de todo mundo, não ser de ninguém,
é o mesmo que não ter ninguém também... 
É não ser livre para trocar e crescer...
É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temido SOLIDÃO... 
Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir ao outro “
Arnaldo Jabor

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