RENATTA

RENATTA

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

Seguidores

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

"A minha avó dizia-me...

Registo da antropóloga Paola Klug,
Fotografia tirada na Nicarágua por Candelaria Rivera,
do ensaio fotográfico: "Amor de Campo"
"A minha avó dizia-me que quando uma mulher se sentisse triste, o
 melhor que podia fazer era entrançar o seu cabelo; de modo que a dor
 ficasse presa no cabelo e não pudesse atingir o resto do corpo. Havia 
que ter cuidado para que a tristeza não entrasse nos olhos, porque iria
 fazer com que chorassem, também não era bom deixar entrar a tristeza 
nos nossos lábios porque iria forçá-los a dizer coisas que não eram 
verdadeiras, que também não se metesse nas mãos porque se pode
 deixar tostar demais o café ou queimar a massa. Porque a tristeza
 gosta do sabor amargo.
Quando te sintas triste menina- dizia a minha avó- entrança o cabelo,
 prende a dor na madeixa e deixa escapar o cabelo solto quando o 
vento do norte sopre com força. O nosso cabelo é uma rede capaz
 de apanhar tudo, é forte como as raízes do cipreste e suave como
 a espuma do atole.
Que não te apanhe desprevenida a melancolia minha neta, ainda
 que tenhas o coração despedaçado ou os ossos frios com alguma 
ausência. Não deixes que a tristeza entre em ti com o teu cabelo 
solto, porque ela irá fluir em cascata através dos canais que a lua
 traçou no teu corpo. Trança a tua tristeza, dizia. Trança sempre a
 tua tristeza.
E na manhã ao acordar com o canto do pássaro, ele encontrará a
 tristeza pálida e desvanecida entre o trançar dos teus cabelos…"

Nenhum comentário:

Postar um comentário