
Passeia entre as árvores, que plantei ao longo dos anos.
E assobia, brincalhão, entre as flores dos meus sonhos.
Como a me fazer recordar que, caídas ou não,
as flores enfeitam os nossos caminhos.
Adiante de mim, caminham as minhas esperanças.
Adiante de mim, caminham as minhas esperanças.
E brincam, alegres, até alcançar a próxima curva;
onde talvez as esperem novas desilusões.
Este, eu bem sei, é o encanto da jornada.
Este, eu bem sei, é o encanto da jornada.
Pois, sem as desilusões, não saberíamos valorizar as
nossas esperanças.
E, se nos fosse dado conhecer o fim do caminho,
talvez dele não esperássemos tanto.
É no mistério, que está o encanto. Pois, ao olhar o céu estrelado,
É no mistério, que está o encanto. Pois, ao olhar o céu estrelado,
perde-se o viajante a apreciar figuras que a sua imaginação desenha,
no escuro do firmamento.
Em verdade, eis que não sabemos lidar com o presente.
Em verdade, eis que não sabemos lidar com o presente.
Por isto, ressuscitamos as recordações do passado;
ou projetamos no futuro os nossos desejos.
Enganamos a nós mesmos, com a névoa do tempo.
Enganamos a nós mesmos, com a névoa do tempo.
Nela, minimizamos as lágrimas que no passado derramamos;
como exageramos os sorrisos que no futuro esperamos encontrar.
Eu vos tenho dito que o tempo não marca a nossa vida;
Eu vos tenho dito que o tempo não marca a nossa vida;
serve, apenas, para organizar as nossas lembranças.
E para que sempre nos reste a esperança de um amanhã melhor.
Entretanto, é no presente que vivemos. É nele que escorrem
Entretanto, é no presente que vivemos. É nele que escorrem
as nossas lágrimas, ou ecoam os nossos sorrisos.
E não conhecerá a felicidade, aquele que não a buscar em
todos os instantes da sua vida.
Pois a felicidade não é uma dádiva, mas uma conquista.
Pois a felicidade não é uma dádiva, mas uma conquista.
Como o sofrimento não é um castigo, mas o preço a pagar
pelo aprendizado. Porque na raiz de cada erro existe o desconhecimento.
É apenas na consequência, que o homem percebe o seu erro.
É apenas na consequência, que o homem percebe o seu erro.
E, assim como precisamos juntar os tijolos que formam as nossas
casas, assim também precisaremos acumular os nossos erros;
ainda que sob o seu peso se verguem as nossas costas.
Juntos, os erros e acertos formarão o muro do Conhecimento.
Juntos, os erros e acertos formarão o muro do Conhecimento.
E outro não é o objetivo do nosso caminho.
Pois só ele nos pode proteger do sofrimento.
http://ohassan.blogspot.com.br/2009_03_01_archive.html
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