O amor nunca é igual,
Hoje é de um jeito, amanhã de outro.
Hoje ele brilha, amanhã talvez fique opaco e depois se apague.
Na verdade, o amor nunca se apaga, mas a sensação que ele provoca.
Nada é igual e nunca será!
Exigir amor é como prendê-lo e torná-lo mesquinho, rancoroso
e doente. É, além disso, tornar-se subserviente e sem luz.
Mas, graças aos céus, é impossível reter o amor, porque onde ele
realmente existe há liberdade e um intrigante fluxo, uma dança,
irrecusavelmente, sensual.
Nietzche afirma que não se pode prometer amor, isso faria parte do controle.
Só os emocionalmente fracos se tornam ávidos pelo controle.
O amor não pode ser encarcerado, ensaiado, mediocrizado.
O amor é involuntário, nasce porque nasce e frutifica onde é semeado.
Exigência não é amor, é a parte carente da natureza humana mostrando
os “dentes afiados”, a face oculta do medo.
Juras de amor e companheirismo eterno?
Definitivamente, não acredito, porquanto, não sei do dia de amanhã.
No afã da busca da minha plenitude, não deve ser justo não se
permitir experimentar momentos felizes, mesmo que
signifique saborear um pouco do mel, um pouco do fel.
O amor é fluídico, assim como a vida, assim como a
nossa natureza e por que justamente eu ou você iríamos retê-lo?
Hoje, faz sentido deixar fluir, deixar que ele venha
e/ou que ele vá.
Afinal, tudo faz parte da dança, da beleza e da
magia do amor, o que nos atrasa é, apenas, a nossa maneira de enxergar.
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