RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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sábado, 13 de setembro de 2014

» A SABEDORIA DO CORPO – UMA ABORDAGEM CRANIOSSACRAL SOBRE A SAÚDE ESSENCIAL



















O CORPO CONTA UMA HISTÓRIA:
O corpo nunca mente, já que sua forma reflete quem somos por dentro.

 Se levamos a cabeça baixa, temos os ombros encolhidos,o peito fechado e
 os pés pesados, tudo isso pode mostrar sentimentos de debilidade e resignação.
 Ao contrário, se portamos a cabeça erguida, os ombros abertos, respiramos 
com facilidade e caminhamos com passos ligeiros, isso geralmente indica 
confiança e vitalidade.

O modo em que nos apresentamos diante do mundo está condicionado por nossas

 crenças, medos e emoções, e os tecidos corporais adotam uma forma 
determinada para apoiar este estado mental. Nossos traumas físicos
 e psicológicos, nossas experiências, nossos pensamentos e sentimentos
 mais profundos e nosso caráter se manifestam através do padrão
 estrutural adotado por nosso corpo. É como Marilyn Ferguson assinala 
– “ao longo dos anos nosso corpo se converte em uma autobiografia 
ambulante que fala, tanto a estranhos como a amigos, das cargas e 
tensões de nossa vida.” As impressões de qualquer experiência negativa
 a que nos submetemos permanecem contidas no corpo como inércia,
 que acaba se tornando fixa pela impossibilidade de acesso aos recursos 
que nos liberariam delas, afetando a capacidade do corpo de expressar 
sua Saúde intrínseca.

COMO SE INTRODUZ A INFELICIDADE NA CÉLULA?
O fato de que os pensamentos e sentimentos têm uma relação direta

 com o corpo é cada vez mais amplamente aceito. Através de estudos 
científicos no campo da psico-neuro-imunologia têm sido descobertos 
uma série de mecanismos corporais através dos quais se estabelecem 
estas conexões. Por exemplo, foi descoberta uma relação entre nossos 
estados psicológicos e o modo como se ativa nossa resposta imunológica.
 Atualmente se sabe que existem uma série de mecanismos de 
feedback que traduzem experiências psicológicas em funcionamento físico. 
Uma investigação realizada pelo Dr.Pritbin na Universidade de Stanford 
demonstra a forma como padrões habituais de pensamento podem criar 
sulcos neurais no córtex cerebral. Os padrões mentais se convertem
 literalmente em sulcos anatômicos no cérebro, que influenciarão o modo
 em que o sistema nervoso central expressa sua motilidade e, desta
 maneira, afetando o movimento dos tecidos e fluidos relacionados com ele.

FEEDBACK CIRCULAR:
 A fragmentação do movimento respiratório primário se correlaciona

 com uma fragmentação do funcionamento da totalidade da pessoa.
 Os padrões fisiológicos e as experiências emocionais se perpetuam mutuamente.
 A influência da mente na matéria e da matéria na mente parece ser 
um sistema de feedback circular, na qual um afeta o outro. 
À medida em que deixamos adormecidas as experiências psicológicas, 
os padrões corporais correlacionados se tornam fixos e influenciam nossas 
experiências. O que chamamos de ”consciência” e nossa expressão 
corporal são um continuum. Quando nosso continuum mente-corpo-emoção
 se alinha harmoniosamente, o Sopro da Vida se manifesta com integridade e equilíbrio.

EXPERIÊNCIA EMOCIONAL:
 As lesões físicas podem estar associadas com emoções particulares. 

Se os tecidos se contraem para proteger-nos da tensão ou do trauma, 
os sentimentos que temos nesse momento podem permanecer como 
elemento presente na contração. As emoções fortes contribuem no 
desenvolvimento da inércia. A impressão que temos de uma emoção, 
frequentemente tem um papel significativo na manutenção de um
 padrão inercial. Deste modo, um fulcro pode incluir tecidos, fluidos 
e potências que se tornaram inerciais e, ao mesmo tempo podem conter 
emoções, sentimentos, crenças e pontos de vista que se mantiveram retidos.

EXPERIÊNCIAS CONGELADAS:
Mesmo sendo natural e inevitável experimentar sofrimento em nossas vidas,

 este pode se manter preso no corpo e continuar mostrando-se em 
ciclos repetitivos como experiências congeladas, se não somos capazes 
de nos liberar delas. Assim, levamos nossas experiências físicas e
 emocionais como se fossem uma bagagem extra que formará 
uma parte intrínseca de nossas vidas. Isso geralmente ocorre num nível
 inconsciente. Qualquer nova tensão que tenhamos que enfrentar, 
será influenciada pelo nosso condicionamento prévio. Como é sabido, 
“enxergamos o mundo de acordo com a cor das lentes que usamos”. 
Por isso nossas respostas ante situações novas parece um 
“disco arranhado” que segue reações pré-estabelecidas que nos
 mantém presos ao passado em vez de permanecermos abertos, 
no presente. Como consequência disso, nossa matriz original de saúde
 ficará fragmentada.

REAÇÕES DESMEDIDAS:
Algumas vezes, nossos traumas anteriores são estimulados com um

 mínimo de provocação. Se existe muita potência ou energia 
acumulada por trás de um padrão inercial, nossas reações poderão
 ser muito fortes. Se há também emoções intensas associadas a esse 
padrão, nossa resposta poderá ser como uma “bomba-relógio” preparada 
para explodir a qualquer momento. Deste modo, ao reestimular 
velhos traumas, nossas reações emocionais podem vir a ser d
esmedidase e desproporcionadas. Casos de extrema sensibilidade e 
frequentes explosões emocionais são bons exemplos.

O PAPEL DO TECIDO CONJUNTIVO:
A pesar da inércia psicológica poder ser manifestada em qualquer

 lugar do corpo, parece que o tecido conjuntivo desempenha um
 papel particularmente importante no armazenamento dessas experiências, 
como “memórias tissulares”. A interligação das fáscias ao longo do corpo 
oferece, frequentemente, um meio muito apropriado para o 
armazenamento das energias emocionais que se encontram retidas. 
Por exemplo, a raiva contida pode transformar-se em um diafragma 
restringido, com tensão no plexo solar, que, por sua vez, pode originar
problemas digestivos ou dores nas costas. A interconexão das fáscia
mantém esta situação. Quando acessamos estados de equilíbrio nos 
tecidos fasciais, as forças inerciais que mantêm este tipo de contração
 podem dissipar-se. Em geral, neste momento, as emoções surgem na superfície
A MEMÓRIA DOS TECIDOS: 

Para resumir, podemos dizer que nossas emoções, atitudes e padrões de 

estrutura e função corporais, se refletem, se estimulam e se mantém
 mutuamente. As experiências emocionais e as crenças psicológicas dão
 forma aos tecidos do corpo e estes, por sua vez, nos predispõe a manifestar 
certas emoções e atitudes. O corpo e a mente se apoiam mutuamente. 
Quando os pensamentos e as emoções fluem livremente, nossas experiências 
acontecem de forma livre também, sem apegos. Entretanto, as experiências
 psicológicas repetitivas ou as que nos sobrecarregam emocionalmente podem
 tornar-se inerciais e, deste modo, armazenar-se no corpo em forma de memória 
nos tecidos. Segundo Ken Dychtwald, o corpo se transforma em um “armazém 
de emoções e crenças”. As forças inerciais que permanecem retidas podem 
manter as memórias nos tecidos muito tempo depois que o evento estressante
 tenha ocorrido. Desse modo as emoções seguem repetindo-se ciclicamente
 sem se resolver. Consequentemente um fulcro inercial pode estar composto 
por uma série de camadas distintas: uma contração que afeta o movimento 
dos tecidos e fluidos junto com emoções associadas que ficaram envolvidas
 pelos tecidos e, por sua vez, tudo isso pode estar sendo mantido por forças 
subjacentes que se tornaram inerciais. Muitas vezes as emoções e atitudes
 são os elementos que desempenham o papel mais importante na dinâmica 
dos tecidos. Essa inércia só conseguirá se dissipar se encontrarmos os recursos,
 o espaço necessário e as habilidades para liberar as experiências retidas. 
O elemento fundamental do tratamento craniossacral está em criar as condições 
que permitem a liberação dessas experiências. Para isso é fundamental acumular
 e favorecer a expressão de nossos recursos intrínsecos. Esse processo, às vezes,
 envolve a consciência da emoção associada com a inércia, mas nem sempre isso
 é necessário. Muitas vezes as coisas se dissolvem… se estamos prontos ou 
preparados para isso. Por outro lado, a repetição vivencial das experiências 
traumáticas, em vez de ser uma ação terapêutica, pode vir a retraumatizar-nos,
 se não temos os recursos para reviver estas experiências mantendo um claro
 sentido de nós mesmos.
MICHAEL KERN é Terapeuta Craniossacral, Osteopata e Naturopata e atende
 em Londres. É co-fundador da Fundação Educacional para a Terapia Craniossacral, 
na Inglaterra, professor do Colégio de Osteopatas, da Associação Internacional 
Cranial e da Universidade de Westminster.
 Também promove cursos de Terapia Craniossacral nos Estados Unidos,
 Suíça e Itália.

Fonte: Livro “Wisdom in the body - 
A Craniosacral approach to essential health”, de Michael Kern 

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