próprio provoca por seus atos,(...)"
Os rios deságuam no mar, não importando a distância das nascentes
ou sua força. Há uma determinação superior que faz com que isso se
cumpra, e, ainda, quando o homem decide interferir, a natureza acaba
dando mostras, cedo ou tarde, que havia um curso escrito, e que
aquelas águas passavam por aquele leito.
No cotidiano da vida os caminhos são os leitos dos rios das várias escolhas
postas ante nossos olhos
.Cada decisão é um caminho e, ele tem seu próprio curso.
Quando acertamos, é nosso o mérito, quando erramos, é nosso o
dever de recomeçar, de refazer.
O erro é natural ao processo de aprendizagem.
E o maior de todos os processos educacionais e de aprendizagem
responde pelo nome de reencarnação. Nascemos e renascemos
infinitas vezes com o único propósito de aperfeiçoar nossos seres.
Os erros que cometemos não são “pecados”, nem “castigos” ou “punições”
pelos quais teremos de “pagar” numa nova vida: são simplesmente erros,
frutos diretos da imaturidade.
Conquistar qualidades, amadurecer é um caminho longo e está
para nossos erros como o mar está para o rio. Não importa a distância
ou a força, todos eles, um dia, forçosamente, serão superados,
chegando ao fim do percurso, desaguarão em virtudes.
nascendo do lodo, sabores doces alimentando – se com fermentações
pútridas e o amanhecer lembrando ao homem que seus erros
não são o fim, mas apenas mais um elo, e que, dia após dia,
é possível transformar, não o mundo, mas a nós mesmos,
num trabalho lento e gradativo, onde poderá surgir a
bonança e a beleza..."
Livro: Na ponta dos Pés -
Ana Cristina Vargas,
ditado por José Antônio.
Página:241 á 242
Obs: O livro coloca em foco os vínculos entre mães e filhos
ultrapassando as barreiras da matéria: são sentimentos
densos que envolvem fatores psicológicos,
emocionais e espirituais.
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