RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A Arte no processo de desenvolvimento da Consciência Humana



A Arte e a Biografia Humana
Por: Sonia Maria Clausen

Ao olharmos para trás, para a evolução da humanidade de uma forma 
teórico-histórica,
estaremos fazendo uma observação superficial da realidade. 
Se conseguirmos olhar de uma
forma a sentir historicamente antigas épocas da civilização humana,
 iremos perceber que osurgimento desta está ligado ao sentir religioso, 
o observar artístico e o conhecer conceitual
e ideal que até a Grécia encontravam-se unidos, 
numa união harmoniosa entre a Religião,

Arte e Ciência.

O homem sentia-se como uma cópia, como a imagem do espírito divino que
permeia e interpenetra o mundo e até então o conhecimento era procurado no conhecimento de Deus, na origem espiritual primordial atuante no homem.
Pelo fato de termos órgãos do sentido é que chegamos à natureza externa, são nossos olhos que nos permitem ter o conhecimento da multiplicidade do mundo da luz e cores, por exemplo. 
Porém é com o sentido artístico, que capta o que é belo, que nos permite perceber
o homem e o conhecimento, é pelo brilhar do espírito na matéria que se nos revela a arte.
Para se compreender o ser humano é necessário uma arte de idéias e não apenas um captar abstrato delas através da ciência, se faz preciso uma visão artística interior para ver a entidade do homem, pois a arte verdadeira é algo que atua sobre o crescimento, a saúde e o progresso do homem.
Quando Rudolf Steiner se refere assim à Arte está se esforçando para falar do âmbito do ser do homem inteiro, não apenas do espírito científico e teórico, mas a partir de um espírito artístico. 
Pois a Antroposofia tem uma concepção do mundo com uma vida espiritual
interna tão rica que somente poderia expressar-se em criações artísticas, num ato de
percepções artísticas que são a expressão de si mesmas.
Faz-se necessário tentarmos entender o que ele quer dizer quando fala da arte e para tanto nos dá um exemplo:
“ Imaginem-se de pé num campo, numa clara noite estrelada com uma visão livre do céu.Vocês vêem regiões do céu abobadado onde as estrelas estão inteiramente agrupadas, quase formando nuvens, Vocês vêem outras regiões onde as estrelas estão mais amplamente espaçadas e formam constelações. E, assim por diante. Se vocês confrontam os céus estrelados deste modo meramente intelectual – com seu entendimento humano – vocês não alcançam nada. Mas, se vocês confrontam os céus estrelados com todo o seu ser, vocês os experienciam diferentemente. como era na antiguidade.”
Nós agora perdemos o senso perceptivo para isto, mas ele pode ser readquirido. Estar diante de uma parte do céu onde as estrelas estão bem próximas e quase formam uma nuvem, será
uma experiência diferente do que estar diante das constelações…
Se alguém simplesmente registrasse o que vê lá fora nas vastidões cósmicas, não
alcançaria nada. Um mero mapa dos céus estrelados, como os astrônomos fazem hoje não leva a lugar nenhum. Se, entretanto, confronta-se este cosmo como um ser humano completo, com plena compreensão do cosmo, então diante destes agrupamentos de estrelas,
formam-se figuras na alma – como aquelas traçadas em velhos mapas, quando as
imaginações tinham a forma da velha e instintiva clarividência. Recebe-se uma
“imaginação” do cosmo todo… Os homens não têm, mesmo, nenhuma idéia hoje da
maneira através da qual os homens uma vez, nos tempos remotos, quando uma
clarividência instintiva ainda persistia entre eles, fitavam o cosmo. As pessoas hoje
acreditam que os vários desenhos, figuras – imaginações – que eram feitos do signos
zodiacais, eram produtos da fantasia. Eles não são isso, eles eram sentidos; eles eram percebidos…
O progresso humano precisou de um amortecimento desta percepção instintiva, viva,
imaginativa, de maneira que a percepção intelectual que liberta o homem, viesse em seu lugar. 
A partir disso de novo, deve ser alcançada – se nós desejamos ser seres humanos
completos – uma percepção do universo que atinge mais uma vez a “imaginação”.”
Steiner nos mostra que quando avançamos além do cosmo percebemos aí o segundo corpo do homem físico, o corpo etérico ou seja o corpo da forças formativas, revelado em imagens trazendo-nos um novo espaço supra-sensível que permeia com uma substância sutil o corpo físico do homem. 
E nós só podemos estudar o corpo físico se procurarmos dentro dele as forças que fluem através dele e essas forças só poderemos estudá-las se
pensarmos nelas como algo plasmado a partir do todo do universo: formado plasticamente a partir de fora por “planos de força” que convergem para a terra por todos os lados e alcançando o homem.
E ele nos mostra que só assim e de nenhum outro modo as Artes plásticas surgiram nos tempos em que ainda eram uma expressão do que era elementar e primário, a beleza. 
No sentido original da palavra, ela é a impressão do cosmo, feita com a ajuda do corpo etérico num ser físico terreno. Assim ele nos mostra que devemos transformar em “imaginações’”o que tecemos em mero pensamentos para compreendermos o mundo externo, mantendo também um espírito científico e para tanto nos traz o método da observação goethenística.
O mundo pode ser compreendido somente de uma maneira que não seja limitada ao que pode ser apreendido pelo pensamento, mas ao que leve à apreensão universal do mundo e encontre a transição completamente orgânica e natural da observação à percepção artística e à criação artística. Portanto a Arte e a Ciência derivam do mesmo espírito, são apenas dois lados de uma única revelação; na Ciência olhamos para as coisas de tal modo que os expressamos em pensamentos e na Arte nós o expressamos em formas artísticas. E mais, a Ciência aparecerá num nível, a Religião em outro e a Arte entre elas; devemos nossa liberdade interna à Ciência e o que ganhamos como indivíduos tornando-nos independentes
da natureza, à religião a devoção quando buscamos encontrar nosso caminho de volta ao espiritual, mas a Arte está entre isso, com tudo arraigado do reino da beleza, mantendo e moldando a si próprio quando cria como um ser livre se redimindo e libertando encontrando novamente nossa conexão com o mundo cósmico.
Hoje estamos totalmente entorpecidos para essas forças criativas e quando as trazemos à consciência conseguimos criar algo novo. Steiner nos fala quando diz que a mesma fonte onde o vidente, que ele chama de observador do mundo espiritual, faz suas experiências é a mesma a partir da qual o artista cria, reinteirando quando diz que para quem deseja uma certa totalidade de vida a cosmovisão artística é algo que pertence à vida, tanto quanto o conhecimento e as atividades triviais, basta observarmos a nossa vida cultural que é impregnada de sensação artística.

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