RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Como fazer boas escolhas amorosas?

Como fazer boas escolhas amorosas?

 Vou me arriscar por aqui. 
Penso que três perguntas iniciais precisam ser 
respondidas com algum grau de dedicação, ainda
 que respeitado o seu caráter provisório tendo em
 vista que a nossa percepção muda constantemente. 
De onde eu vim? Onde estou? Para onde vou? 
Quero me deter nelas uma a uma. 
De onde eu vim? Não é para saber a origem do
 universo ou questionar a imortalidade alma, 
ainda que sejam perguntas interessantes.
 O ponto aqui é saber como tem sido o seu 
procedimento básico de escolhas passadas. 
Fazendo uma retrospectiva de sua vida a ideia 
é saber descobrir qual seria o seu manual de
 instruções cotidiano.
 Das decisões que tomou no que foram baseadas? 
Quais os parâmetros que usou para avaliar 
as vantagens ou os riscos de uma decisão?
 Que elementos costuma considerar antes de 
dizer sim ou não para alguma coisa? 
Olhar para o passado é um jeito de identificar
 os seus bons e maus hábitos mentais.

Onde estou? Essa é outra pergunta reveladora 
e nada óbvia, pois para constatar a pessoa
 é preciso uma boa dose de coragem e honestidade.
 Somos muito covardes para olhar com humildade 
para os nossos fracassos e muito iludidos com 
as escolhas que fizemos. 
Na maior parte das vezes estamos agindo 
automaticamente e sem nenhuma noção do que fazemos.
 A impulsividade predomina na maior parte do que
 fazemos e apenas reagimos ao que surge do lado de fora.

Existe tanta fuligem sobre aquilo que
 chamamos de “eu” que posso garantir que 
qualquer autodefinição que tente fazer será
 um rascunho mal feito das opiniões dos outros 
misturada com aquilo que aprendeu no seu meio
 familiar e cultural.
Provavelmente você vem tentando mais se auto
 afirmar do que questionar com seriedade o
 motivo pelo qual faz o que faz. 
Esse espaço (geográfico e psicológico) 
que vivo potencializa ou diminui minhas 
opções pessoais de crescimento? 
As pessoas das quais me cerco favorecem ou
 limitam meu amadurecimento? 
Como posso ampliar meu grau de escolhas 
partindo dos recursos que tenho agora? 
O que de bom posso tornar excelente e o 
que de médio posso tornar bom? 
Onde vou aumentar meu repertório intelectual e
emocional?

Para onde vou?
Ainda que não seja claro imaginar o dia de amanhã 
(principalmente para quem ainda está cego 
sobre o ontem e o hoje) também não podemos
 negligenciar uma dose de futurologia. 
O porvir não é um testes às cegas, mas 
um resultado de uma série de decisões
 que encadeadas com elementos externos
 será o seu futuro hoje. 
Ainda que não saiba o que cruzará o seu 
caminho precisa estar bem preparada. 
Quais as imagens de si mesmo que quer ter? 
Como anseia ver sua vida realizada? 
Se pudesse conversar com sua versão velhinha 
o que gostaria de estar ouvindo? 
Pelo que gostaria de ser lembrado 
depois da morte? 
Que valores foram essenciais para que 
realizasse uma vida significativa?
Perceba que essas perguntas não disseram
 nada a respeito de relacionamento amoroso,
 mas com certeza serão influenciadas diretamente
 pelo aumento de sabedoria proporcionado 
pela curiosidade saudável. 
Escreva tudo no papel (evita se perder em
 devaneios e incompletude de tarefa) 
e depois ponha a mão na massa, de preferência
 colocando datas e metas palpáveis.

O MISTÉRIO DAS ESCOLHAS AMOROSAS

 
Quando somos pequenos, os pais nos levam 
a criar figuras internas de homens e mulheres 
que motivarão, em boa parte, a atração que 
sentimos por alguém. As imagens nascem, 
de início, do tipo de relação que temos 
com a mãe. Isso talvez explique por que há
 homens que se casam com tiranas. 
Mas não basta para entender, pois em amor nada é garantido.

O belo poema Amor, 
de Carlos Drummond de Andrade (1902 1987)), 
toca na incógnita da atração que sentimos
 por uma determinada pessoa, enquanto 
outra, talvez muito interessante, nada nos desperta. 
O poeta escreve:
 “São dois em um: amor sublime selo/ 
que à vida imprime cor, graça e sentido./ 
O ser busca outro ser, e ao conhecê-lo,/ 
acha a razão de ser já dividido.”
Um poeta tem grande sensibilidade para
 falar de amor.
 A psicologia, embora de outra maneira, 
também é sensível ao assunto, e
 utiliza-se da análise para perceber o que
 motiva as escolhas amorosas. 
De início convém observar que apaixonar-se,
 ter um par, um companheiro é desejo quase unânime. 
Poucos querem ficar sós. 
Mesmo antes da adolescência, na puberdade,
 crianças já buscam namoradinhos;
 paqueram brincando. 
Não ser escolhido, ser rejeitado é o pavor de todos.
Mas não se limita a um belo corpo, 
roupas de grife, ser esportista ou intelectual,
 o que vai determinar se uma pessoa é
 mais ou menos atraente. 
Existem fatores internos, emoções, 
sentimentos e os famosos complexos, 
com maior poder sobre essas escolhas do que
 podemos sequer pensar.

Carl Gustav Jung ( 1875 -1961), 
renomado psiquiatra suíço, disse que somos 
todos psicologicamente andróginos. 
Muitas tradições e mitos trazem a idéia de 
que o homem original era masculino e feminino. 
Eva foi criada a partir de uma costela 
de Adão, que portanto já trazia o
 feminino dentro de si.

O filósofo grego Platão ( 427-347 A. C) 
nos conta um mito no qual se diz que os 
seres originais eram redondos, 
com quatro braços, quatro pernas e duas faces. 
Esses seres eram maravilhosos e completos. 
Os deuses, invejosos, os cortaram em duas 
metades, a masculina e a feminina.
 Desde então as metades ficam se procurando; 
quando se encontram têm um sentimento 
tão grande de união, de completude, 
que não querem separar-se nunca mais.
 E temoem que os deuses, 
novamente com inveja, os separem.
Para Jung , todo homem tem um lado 
feminino interno que ele chamou de anima 
(alma em latim); e toda mulher tem um
 lado interno masculino, animus (espírito). 
A anima e o animus. segundo o psiquiatra,
 é que se responsabilizam pela atração que 
sentimos por uma pessoa determinada. 
São figuras internas, fundamentais para 
realizarmos nossas escolhas amorosas. 
Elas se formam em nossa imaginação, 
primeiramente nas relações com a mãe; 
depois, com o pai, parentes, professoras, amigos.
 Nossa imagem interna será projetada no parceiro.
 Se encontramos alguém que se parece com
 nossa figura interna, temos a tendência de
 sentir atração por ela. 
Por isso é tão importante o relacionamento 
da criança com os pais.
Neste artigo comentarei apenas a relação mãe-filho.
* A mãe tem de ser bastante boa, acolhedora, 
amorosa, para que o filho se sinta amado, valorizado. 
O pequeno interpreta assim o comportamento materno: 
“Se minha mãe me ama, é porque sou bom, bonito”.
A auto-estima se forma a partir desse contato. 
Se a mãe for negativa, destruidora ou agressiva,
 a criança vai achar de si mesma que não é 
suficientemente boa.
* Um menino que foi abandonado pela mãe 
formará uma imagem interna feminina negativa 
e terá a tendência de se apaixonar por pessoas 
que o rejeitam, traem ou agridem, repetindo o
 modelo inicial de sua vida.
* Se a mãe exagerar nos cuidados e mimá-lo 
em excesso, também poderá causar males. 
O filho ficará preso a ela, sem coragem de
 enfrentar o mundo; e, o que é pior, lhe 
faltará capacidade de amar. 
Nenhuma mulher poderá competir com a 
mãe perfeita. Provavelmente será machista,
 inseguro e imaturo.
Depois de tudo isso, é preciso destacar o seguinte: 
não há garantia nenhuma em questões amorosas, 
mesmo que a mãe tenha sido ótima. 
Mas o carinho e o bom senso nas relações 
com os filhos ajudarão a formar pessoas saudáveis 
que terão capacidade de se relacionar de 
maneira digna e amorosa com o parceiro. 
Para voltar a Drummond: “
Amor, sublime selo, que à vida imprime cor, graça e sentido.”

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