“Amor, poder, sabedoria...RUDOLF STEINER
- De um ponto de vista oculto, tudo o que ocorre
- por amor não traz benefícios pessoais, mas é uma
- atividade de retribuição por um bem já consumido.
- As únicas ações das quais
- nada teremos no futuro são
- aquelas feitas a partir de um verdadeiro, autêntico amor.
- Essa verdade poderia assustar.
- Felizmente os seres humanos nada sabem a esse
- respeito em sua consciência superficial.
- No subconsciente, porém, todos o sabem, e por
- isso realizam com tão pouco prazer os atos de amor.
- Essa é a razão de existir tão pouco amor no mundo.
- As pessoas sentem, instintivamente que, no futuro,
- nada possuirão, para seu eu, dos atos de amor.
- Uma alma deverá já ter feito grandes progressos
- em sua evolução para sentir prazer em praticar atos de
- amor dos quais nada obterá.
- O impulso para isso não é forte na humanidade, mas a
- partir do ocultismo podem-se ganhar fortes impulsos
- para atos de amor.
Do ponto de vista de nosso egoísmo, nada obtemos dos
- atos de amor; tanto mais, porém, obtém deles o mundo.
- O ocultismo diz: o amor é para o mundo o que é o
- Sol para a vida exterior. Nenhuma alma poderia mais
- crescer se o amor fosse eliminado do mundo.
- O amor é o Sol moral do mundo. Não seria absurdo ,
- para uma pessoa que tem prazer e interesse no
- crescimento das flores de um prado, desejar que o So
- l desaparecesse do mundo?
- Transposto para o âmbito moral, isso que dizer:
- deve-se ter interesse de que um desenvolvimento
- sadio se imponha nas relações da humanidade.
- É uma atitude sábia semear tanto amor quanto
- possível na Terra.
- Não há nada mais sábio do que promover o amor na Terra.
- RUDOLF STEINER
Fonte: GA 143, palestra de 17/12/1912,
- “Amor, poder, sabedoria”, pp. 23-24.
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