RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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sábado, 22 de novembro de 2014

O corpo conta uma história





A SABEDORIA DO CORPO 
O corpo nunca mente, já que sua forma reflete quem somos por
 dentro. Se levamos a cabeça baixa, temos os ombros 
encolhidos, o peito fechado e os pés pesados, tudo isso pode
 mostrar sentimentos de debilidade e resignação. 
Ao contrário, se portamos a cabeça erguida, os ombros
 abertos, respiramos com facilidade e caminhamos com
 passos ligeiros, isso geralmente indica confiança e vitalidade. 

O modo em que nos apresentamos diante do mundo está 
condicionado por nossas crenças, medos e emoções, 
e os tecidos corporais adotam uma forma determinada 
para apoiar este estado mental. Nossos traumas físicos e 
psicológicos, nossas experiências, nossos pensamentos e 
sentimentos mais profundos e nosso caráter se manifestam
 através do padrão estrutural adotado por nosso corpo. 
É como Marilyn Ferguson assinala – “ao longo dos 
anos nosso corpo se converte em uma autobiografia ambulante
 que fala, tanto a estranhos como a amigos, das cargas e
 tensões de nossa vida.” As impressões de qualquer 
experiência negativa a que nos submetemos permanecem
 contidas no corpo como inércia, que acaba se tornando
 fixa pela impossibilidade de acesso aos recursos que nos 
liberariam delas, afetando a capacidade do corpo de
 expressar sua Saúde intrínseca. 

COMO SE INTRODUZ A INFELICIDADE NA CÉLULA? 
O fato de que os pensamentos e sentimentos têm uma relação 
direta com o corpo é cada vez mais amplamente aceito.
 Através de estudos científicos no campo da
 psico-neuro-imunologia têm sido descobertos uma 
série de mecanismos corporais através dos quais se
 estabelecem estas conexões. Por exemplo, foi 
descoberta uma relação entre nossos estados psicológicos
 e o modo como se ativa nossa resposta imunológica.
 Atualmente se sabe que existem uma série de
 mecanismos de feedback que traduzem experiências
 psicológicas em funcionamento físico. 
Uma investigação realizada pelo Dr.Pritbin na Universidade 
de Stanford demonstra a forma como padrões habituais
 de pensamento podem criar sulcos neurais no córtex 
cerebral. Os padrões mentais se convertem literalmente em
 sulcos anatômicos no cérebro, que influenciarão o modo
 em que o sistema nervoso central expressa sua 
motilidade e, desta maneira, afetando o movimento dos
 tecidos e fluidos relacionados com ele. 

FEEDBACK CIRCULAR:
 A fragmentação do movimento respiratório primário se 
correlaciona com uma fragmentação do funcionamento
 da totalidade da pessoa. Os padrões fisiológicos e as 
experiências emocionais se perpetuam mutuamente.
 A influência da mente na matéria e da matéria na
 mente parece ser um sistema de feedback circular, 
na qual um afeta o outro. À medida em que deixamos 
adormecidas as experiências psicológicas, os padrões
 corporais correlacionados se tornam fixos e influenciam 
nossas experiências. O que chamamos de ”consciência”
 e nossa expressão corporal são um continuum. 
Quando nosso continuum mente-corpo-emoção se 
alinha harmoniosamente, o Sopro da Vida se manifesta 
com integridade e equilíbrio. 

EXPERIÊNCIA EMOCIONAL:
 As lesões físicas podem estar associadas com emoções 
particulares. Se os tecidos se contraem para proteger-nos 
da tensão ou do trauma, os sentimentos que temos 
nesse momento podem permanecer como elemento 
presente na contração. As emoções fortes contribuem 
no desenvolvimento da inércia. A impressão que temos 
de uma emoção, frequentemente tem um papel 
significativo na manutenção de um padrão inercial. 
Deste modo, um fulcro pode incluir tecidos, fluidos e
 potências que se tornaram inerciais e, ao mesmo 
tempo podem conter emoções, sentimentos, crenças e 
pontos de vista que se mantiveram retidos. 

EXPERIÊNCIAS CONGELADAS: 
Mesmo sendo natural e inevitável experimentar sofrimento 
em nossas vidas, este pode se manter preso no corpo 
e continuar mostrando-se em ciclos repetitivos como 
experiências congeladas, se não somos capazes de nos
 liberar delas. Assim, levamos nossas experiências 
físicas e emocionais como se fossem uma bagagem 
extra que formará uma parte intrínseca de nossas 
vidas. Isso geralmente ocorre num nível inconsciente. 
Qualquer nova tensão que tenhamos que enfrentar, 
será influenciada pelo nosso condicionamento prévio.
 Como é sabido, “enxergamos o mundo de acordo 
com a cor das lentes que usamos”. Por isso nossas 
respostas ante situações novas parece um 
“disco arranhado” que segue reações pré-estabelecidas
 que nos mantém presos ao passado em vez de 
permanecermos abertos, no presente. 
Como consequência disso, nossa matriz original de
 saúde ficará fragmentada. 

REAÇÕES DESMEDIDAS: 
Algumas vezes, nossos traumas anteriores são
 estimulados com um mínimo de provocação.
 Se existe muita potência ou energia acumulada
 por trás de um padrão inercial, nossas reações 
poderão ser muito fortes. Se há também emoções
 intensas associadas a esse padrão, nossa
 resposta poderá ser como uma “bomba-relógio”
 preparada para explodir a qualquer momento
. Deste modo, ao reestimular velhos traumas,
 nossas reações emocionais podem vir a ser
 desmedidase e desproporcionadas. 
Casos de extrema sensibilidade e frequentes
 explosões emocionais são bons exemplos. 

O PAPEL DO TECIDO CONJUNTIVO: 
A pesar da inércia psicológica poder ser manifestada
 em qualquer lugar do corpo, parece que
 o tecido conjuntivo desempenha um papel
 particularmente importante no armazenamento
 dessas experiências, como “memórias tissulares”.
 A interligação das fáscias ao longo do corpo oferece,
 frequentemente, um meio muito apropriado para 
o armazenamento das energias emocionais que 
se encontram retidas. Por exemplo, a raiva contida 
pode transformar-se em um diafragma restringido,
 com tensão no plexo solar, que, por sua vez, pode 
originar problemas digestivos ou dores nas costas.
 A interconexão das fáscias mantém esta situação. 
Quando acessamos estados de equilíbrio nos tecidos
 fasciais, as forças inerciais que mantêm este tipo
 de contração podem dissipar-se. Em geral, neste
 momento, as emoções surgem na superfície.

A MEMÓRIA DOS TECIDOS: 
Para resumir, podemos dizer que nossas emoções, 
atitudes e padrões de estrutura e função corporais, 
se refletem, se estimulam e se mantém mutuamente. 
As experiências emocionais e as crenças psicológicas 
dão forma aos tecidos do corpo e estes, por sua vez, 
nos predispõe a manifestar certas emoções e atitudes.
 O corpo e a mente se apoiam mutuamente.
 Quando os pensamentos e as emoções fluem livremente,
 nossas experiências acontecem de forma livre também, 
sem apegos. Entretanto, as experiências psicológicas 
repetitivas ou as que nos sobrecarregam 
emocionalmente podem tornar-se inerciais e, 
deste modo, armazenar-se no corpo em forma de 
memória nos tecidos. Segundo Ken Dychtwald, 
o corpo se transforma em um “armazém de 
emoções e crenças”. As forças inerciais que permanecem 
retidas podem manter as memórias nos tecidos muito
 tempo depois que o evento estressante tenha 
ocorrido. Desse modo as emoções seguem 
repetindo-se ciclicamente sem se resolver. 
Consequentemente um fulcro inercial pode estar 
composto por uma série de camadas distintas:
 uma contração que afeta o movimento dos tecidos 
e fluidos junto com emoções associadas que ficaram
 envolvidas pelos tecidos e, por sua vez, tudo 
isso pode estar sendo mantido por forças subjacentes 
que se tornaram inerciais. Muitas vezes as 
emoções e atitudes são os elementos que desempenham 
o papel mais importante na dinâmica dos tecidos. 
Essa inércia só conseguirá se dissipar se encontrarmos
 os recursos, o espaço necessário e as habilidades 
para liberar as experiências retidas.
 O elemento fundamental do tratamento craniossacral 
está em criar as condições que permitem a liberação
 dessas experiências. Para isso é fundamental 
acumular e favorecer a expressão de nossos 
recursos intrínsecos. Esse processo, às vezes, envolve
 a consciência da emoção associada com a inércia, 
mas nem sempre isso é necessário. Muitas vezes as 
coisas se dissolvem… se estamos prontos ou preparados
 para isso. Por outro lado, a repetição vivencial das
 experiências traumáticas, em vez de ser uma ação terapêutica,
 pode vir a retraumatizar-nos, se não temos os recursos
 para reviver estas experiências mantendo um claro sentido de nós mesmos.

MICHAEL KERN é Terapeuta Craniossacral, Osteopata e Naturopata e 
atende em Londres. É co-fundador da Fundação Educacional para a Terapia C
raniossacral, na Inglaterra, professor do Colégio de Osteopatas, da 
Associação Internacional Cranial e da Universidade de Westminster. 
Também promove cursos de Terapia Craniossacral nos Estados Unidos, S
uíça e Itália.

Fonte: Livro “Wisdom in the body - 
A Craniosacral approach to essential health”, 
de Michael Kern 

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