RENATTA

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PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER AO PAPE

PARA TRANESCREVER ME FAZ VIAJAR EM LUGARES DISTANTES ONDE O CORAÇÃO E A MENTE VOAMSCREVER  AO PAPE
Sou....Mulher amiga, amante, mãe...Mulher que inicia seu dia trabalhando...E termina, amando...Mulher que protege, luta briga e chora.. E que nunca deixa o cansaço.. Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança..Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole... Sua vida, o seu amor..Mesmo que esteja chorando por dentro..No seu olhar esta sempre presente.. A força de lutar por tudo o que quer Mesmo cansada.. Está sempre pronta para seguir em frente..E quando cai, se levanta tirando de sua queda..Uma grande lição..Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida.. Mulher Guerreira que se torna..Forte e frágil ao mesmo tempo...Que busca dentro de seu interior a força..Que chora para poder se fortalecer..Através das lágrimas que rolam.. Que se levanta para poder...Levantar a quem está em sua volta..Precisando de uma palavra de carinho..De esperança, de amor... Essa é a mulher guerreira Que se faz de forte..Mas ao mesmo tempo é tão frágil...Como um cristal...Mas que não se deixa quebrar tão facilmente... Sou filha de Iansã....e de Ogum... SIMPLESMENTE RÊ

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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Ame a si mesmo e observe


Perguntaram a Osho:
Você pode falar alguma coisa sobre essas belas palavras de Buda:
“Ame a si mesmo e observe – hoje, amanhã, sempre”?
”Ame a si mesmo”...
O amor é o alimento da alma. Assim como a comida é para
 o corpo, o amor é para a alma. Sem comida o corpo 
enfraquece, sem amor a alma enfraquece. E nenhum 
estado, nenhuma igreja e nenhum interesse investido 
jamais quiseram que as pessoas tivessem almas fortes
 porque uma pessoa com energia espiritual está fadada
 a ser rebelde.

O amor lhe faz rebelde, revolucionário. O amor lhe dá
 asas para voar alto. O amor lhe dá insight nas coisas,
 assim ninguém pode lhe enganar, lhe explorar, lhe oprimir.
 E os padres e os políticos só sobrevivem com o seu sangue
 – eles só sobrevivem na exploração. Eles são parasitas, 
todos os sacerdotes e todos os políticos.

Para lhe tornar espiritualmente fraco eles descobriram 
um método seguro, cem por cento garantido, e esse é 
ensinar a você a não amar a si mesmo – porque se um
 homem não pode amar a si mesmo ele também não pode
 amar mais ninguém. O ensinamento é muito ardiloso.
Eles dizem: Ame os outros – porque eles sabem que se 
você não puder amar a si mesmo você não pode amar
 de maneira nenhuma. Mas eles continuam dizendo: 
Ame os outros, ame a humanidade, ame a Deus, ame 
a natureza, ame sua esposa, seu marido, seus filhos e 
seus pais, mas não ame a si mesmo, porque, segundo 
eles, amar a si mesmo é egoísta.

Eles condenam o amor-próprio mais do que qualquer 
outra coisa – e eles fizeram seu ensinamento parecer 
muito lógico. Eles dizem: Se você amar a si mesmo 
você se tornará um egoísta, se você amar a si mesmo 
você se tornará um narcisista. Isso não é verdade. 
Um homem que ama a si mesmo descobre que não 
existe nenhum ego nele. É amando os outros sem 
amar a si próprio, é tentando amar os outros que 
o ego surge.

O amor nada sabe de dever. Dever é um fardo, uma
 formalidade. Amor é uma alegria, um compartilhar;
 o amor é informal. O amante nunca sente que ele
 fez o bastante; o amante sempre acha que mais é 
possível. O amante nunca sente, ‘Eu favoreci o outro’
. Pelo contrário, ele sente, ‘Devido a que meu amor 
foi recebido, estou agradecido. O outro me favoreceu
 por receber meu presente, não o rejeitando’. 
O homem do dever pensa, ‘Sou mais elevado, 
espiritual, extraordinário.
Vejam como eu sirvo as pessoas’!

Um homem que ama a si mesmo respeita a si mesmo
 e um homem que ama e respeita a si próprio respeita
 os outros também, porque ele sabe, ‘Assim como
 eu sou, os outros também são. Assim como gosto
 do amor, respeito, dignidade, os outros também
 gostam’. Ele se torna cônscio de que não somos 
diferentes, no que diz respeito ao essencial, nós 
somos um. Estamos debaixo da mesma lei:
 Aes dhammo sanantano*.

O homem que ama a si mesmo desfruta tanto do 
amor, se torna tão contente, que o amor começa
 a transbordar, começa a alcançar os outros. 
Tem que alcançar! Se você vive o amor, você 
começa a compartilhá-lo. Você não pode continuar
 a amar a si mesmo para sempre porque uma coisa
 ficará absolutamente clara para você: que se 
amando uma pessoa, você mesmo, é um êxtase 
tão tremendo e tão belo, tanto mais êxtase está 
esperando por você se você começar a compartilhar
 seu amor com muitas pessoas!

Lentamente as ondulações começam a se expandir
 cada vez mais longe. Você ama outras pessoas;
 então você começa a amar os animais, os pássaros
, as árvores, as pedras. Você pode preencher todo 
o universo com o seu amor. Um simples indivíduo
 é suficiente para encher todo o universo com amor,
 assim como um simples seixo pode encher todo o
 lago de ondulações – um pequeno seixo.

O homem precisa se tornar um deus. A menos que 
o homem se torne um deus não poderá haver nenhum
 preenchimento, nenhum contentamento. Mas como
 é que você pode se tornar um deus? Seus sacerdotes
 dizem que você é um pecador. Seus sacerdotes dizem 
que você está condenado, que você está destinado a
 ir para o inferno. E eles lhe tornam muito temeroso 
de amar a si mesmo.

Eis porque as pessoas são tão eficientes em descobrir 
defeitos. Elas encontram defeitos em si mesmas –
 como é que elas podem evitar encontrar os mesmos
 defeitos nos outros? Na verdade, elas irão 
encontrá-los e irão engrandecê-los, irão torná-los
 tão grandes quanto possível. Esse parece ser o
 único meio de defesa; de alguma maneira, para 
salvar as aparências. Você precisa fazer isso.
 Eis porque existe tanta crítica e tanta falta de amor.

Digo que esse é um dos mais profundos sutras de
Buda, e só uma pessoa desperta pode lhe dar um
 tal insight.

A pessoa que ama a si própria pode facilmente se
 tornar meditativa, porque meditação significa estar
 consigo mesmo.

Se você odeia a si mesmo – como você faz, como foi
dito a você para fazer, e você tem seguido isso 
religiosamente – se você odeia a si próprio, como 
é que você pode ficar consigo mesmo?
 A meditação não é outra coisa senão desfrutar de 
sua bela solitude e celebrar a si próprio. Eis o que 
é toda a meditação. A meditação não é um relacionamento.
 O outro não é absolutamente necessário; somos
 suficientes para nós mesmos. Somos banhados em 
nossa própria glória, banhados em nossa própria
luz. Estamos simplesmente alegres porque estamos 
vivos, porque somos.

O maior milagre do mundo é que você é e que eu sou.
 Ser é o maior milagre e a meditação abre as portas
 desse grande milagre. Mas só o homem que ama
 a si próprio pode meditar; do contrário você está
 sempre fugindo de si mesmo, evitando a si mesmo.
 Quem quer olhar para um rosto feio e quem quer
 penetrar num ser feio? Quem quer se aprofundar
 na própria lama, na própria escuridão? 
Quem vai querer entrar no inferno que pensam 
que estão? Você quer manter essa coisa toda 
coberta com lindas flores e você vai querer 
sempre fugir de si mesmo.

Desse modo as pessoas estão continuamente 
procurando companhia. Elas não podem ficar
 consigo mesmas; elas querem estar com os outros.
 As pessoas estão buscando qualquer tipo de 
companhia; se elas puderem evitar a companhia 
de si próprios qualquer coisa servirá. Elas se 
sentarão numa sala de cinema por três horas 
vendo alguma coisa totalmente estúpida. Elas 
irão ler uma novela de detetives por horas, 
desperdiçando seu tempo. Elas irão ler o 
mesmo jornal repetidamente apenas para
 ficarem ocupados. Elas irão jogar baralho 
e xadrez só para matar o tempo... Como se
 elas tivessem tempo de sobra!

O amor começa com você mesmo, assim ele
 pode se espalhar. Ele vai se espalhando a sua
 própria maneira; você não precisa fazer nada
 para espalhá-lo.

"Ame a si mesmo...", diz Buda. E então
 imediatamente ele acrescenta: "... e observe".
 Isso é meditação, esse é o nome de Buda para
 a meditação. Mas a primeira condição é amar 
a si mesmo, e então observe. Se você não amar
a si mesmo e começar a observar, você pode se
 sentir como que cometendo suicídio.

Muitos Budistas se sentem como que cometendo
 suicídio porque eles não dão atenção à primeira
 parte do sutra, eles imediatamente saltam para 
a segunda parte: observe a si mesmo. Na verdade, 
nunca encontrei um simples comentário sobre o
 o Dhammapada, esses sutras do Buda, que
 desse alguma atenção à primeira parte: 
Ame a si mesmo.

Sócrates diz: Conhece a ti mesmo, Buda diz: 
Ame a si mesmo. E Buda é muito mais verdadeiro
 porque a menos que você ame a si próprio você
 nunca conhecerá a si mesmo – conhecer só vem
 mais tarde, o amor prepara o terreno.
 Amar é a possibilidade de conhecer a si mesmo.
 O amor é a maneira certa de conhecer a si mesmo.

“Ame a si mesmo e observe… hoje, amanhã, sempre”.

Crie energia ao redor de si mesmo. 
Ame seu corpo e ame sua mente. 
Ame todo seu mecanismo, todo seu 
organismo. Por amar significa: aceitar isso
 como isso é, não tente reprimir. 
Nós reprimimos somente quando odiamos 
alguma coisa, reprimimos somente quando
 somos contra alguma coisa. Não reprima
 porque se você reprimir como é que você
 vai observar? Não podemos fitar o inimigo
 olho no olho; podemos somente olhar nos 
olhos de nosso amado. Se você não for um
 amante de si mesmo você não será capaz 
de olhar nos seus próprios olhos, na sua
 própria face, na sua própria realidade.

Observar é meditação, o nome de Buda para
 a meditação. Observe diz Buda. Ele diz: 
Esteja cônscio, alerta, não fique inconsciente.
 Não se comporte como que dormindo.
 Não continue funcionando como uma máquina,
 como um robô. É assim que as pessoas estão vivendo.

Observe – apenas observe. Buda não diz o que
 deve ser observado – tudo! Caminhando, 
observe o seu caminhar. Comendo, observe
 o seu comer. Tomando banho, observe a água, 
a água fria caindo sobre você, o toque da água,
a frieza, o arrepio que dá na sua espinha
 – observe tudo, “hoje, amanhã, sempre”.

Finalmente chega o momento quando você pode
 observar até mesmo seu sono. Esse é o máximo
 no observar. O corpo vai dormir e ainda fica 
um observador desperto, olhando silenciosamente
 o corpo profundamente adormecido. Isso é o 
máximo da observação. Agora mesmo 
exatamente o oposto é o caso: seu corpo está
 desperto, porém você está dormindo. 
Então você estará desperto e seu corpo
 estará dormindo. O corpo precisa de descanso,
 todavia sua consciência não necessita de
 nenhum sono. Sua consciência é consciência:
 isso é atenção, essa é sua própria natureza. 

Quando você se torna mais alerta você começa
 a criar asas – então todo o céu lhe pertence. 
O homem é um encontro da terra com o céu,
 do corpo e da alma.

Osho, em "The Way of the Buddha: The Dhammapada"

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